da Reportagem Local

Jean Duboc, diretor-superintendente do Carrefour, considera que a campanha para a etiquetagem de preços nos produtos vendidos em supermercados só surgiu por causa do período eleitoral.
"Podemos pensar que a época eleitoral talvez fosse propícia a esse tipo de ação. Não se ouviu o interesse do consumidor. A verdade é que está se politizando."
"Não entendemos o objetivo dessa ação. Se a idéia é obrigar o supermercado a ser mais transparente, então podem pedir a adaptação do código de barra."
Duboc diz que o código de barra foi inventado para agilizar e facilitar a etiquetagem dos preços. "O mundo está trabalhando assim. Como o Brasil, sozinho, vai trabalhar como no século passado?"
Para ele, é difícil acreditar que a campanha de etiquetagem surgiu porque as redes estão mentindo para os consumidores. "Os clientes são inteligentes. Eles punem redes que mentem sobre preços."
O Carrefour decidiu não colocar preços nos produtos. A rede instalou na lojas um código de etiquetas para que os consumidores tirem dúvidas de preços.
"O diretor da loja tem de ter a possibilidade de mudar os preços do dia para a noite por conta da guerra de preços. Etiquetar tudo é voltar ao passado."
Para mostrar que o erro de preço de um produto no caixa e na gôndola é pequeno, a rede decidiu presentear o cliente com o produto que apresentar erro no preço. (FF e RG)



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