São Paulo, segunda, 12 de outubro de 1998

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EMBALAGEM
Previsão é dos fabricantes do setor
Indústria produzirá 3% menos em 98

da Reportagem Local
O setor de embalagens deve terminar o ano com queda de 3% no volume produzido em relação a 97. Percentual pequeno, mas significativo, considerando-se que o segmento vinha registrando crescimento gradativo no mercado interno.
"Vamos registrar neste ano um consumo suave", diz Sérgio Haberfeld, presidente da Associação Brasileira de Embalagem.
Quanto às exportações, as vendas ao mercado externo devem permanecer estáveis: apenas 10% do faturamento, de R$ 10,95 bilhões em 1997. Nos últimos anos, o Mercosul tornou-se o cliente quase exclusivo.
Na tentativa de ampliar e diversificar o comércio exterior neste setor, começa hoje, em São Paulo, a BrasilPack - Feira Internacional de Embalagem. O evento vai até sábado, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, e reúne cerca de 200 expositores de 15 países. São esperados mais de 6.000 visitantes.
"Pretendemos fazer com que a feira se torne o evento definitivo do setor", diz Evaristo Nascimento, da Alcântara Machado.
A Itália terá a maior presença na feira entre os expositores estrangeiros. A Ucima (União dos Fabricantes Italianos de Máquinas Automáticas para a Produção e Confecção de Embalagem) traz 20 companhias.
O faturamento da indústria italiana de máquinas de embalagens cresceu 6,65% neste ano em relação a 97. As exportações corresponderam a 85% do faturamento, de US$ 2,79 milhões em 97, de acordo com a Ucima.
Entre os expositores brasileiros, a DuPont apresenta uma nova embalagem que, diz a empresa, prolonga o prazo de validade dos produtos, como leite e suco natural, sem necessidade de refrigeração.



BrasilPack - Feira Internacional de Embalagem. De hoje a sábado, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.



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