São Paulo, segunda-feira, 07 de agosto de 2000


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MERCADO DE CAPITAIS
BOLSA
O desempenho das ações dependerá dos indicadores norte-americanos e do leilão da Petrobras, que ocorrerá amanhã

Indicadores darão o tom do mercado

DA REPORTAGEM LOCAL

O comportamento do mercado financeiro esta semana será determinado pelo cenário externo. Especialistas afirmam que as Bolsas vão seguir sem tendência definida, à espera de resultados de indicadores norte-americanos.
Analistas do mercado acionário afirmam que investimentos em renda variável continuam sendo uma boa opção, mas somente para quem pensa em obter retorno no longo prazo. "Mas, no curto prazo, fatores internos e externos continuarão a dar o tom nas Bolsas", diz Gabriel Jafet, gestor de fundos da ClickInvest.
Na última semana, a Bolsa ficou à espera do depoimento de Eduardo Jorge, ex-assessor do presidente Fernando Henrique. O depoimento, que agradou ao mercado, fez as Bolsas apresentarem alta.
"O foco desta semana será o leilão da Petrobras e os indicadores externos", observa Jafet. Segundo ele, o leilão da Petrobras, marcado para amanhã, deverá influenciar o Ibovespa (Índice da Bolsa de Valores de São Paulo), já que as ações da empresa têm grande participação no índice.

Indicadores
O diretor de investimentos, Marcelo Gouvea, da Safic, afirma que os resultados dos indicadores norte-americanos serão importantes para definir o comportamento do mercado de renda variável no Brasil.
"Já que o caso Eduardo Jorge aparentemente esfriou, o mercado acionário se voltará para as Bolsas norte-americanas", afirma o especialista.
Nesta semana, serão divulgados nos Estados Unidos vários indicadores. Entre os mais importantes, está o de pedido de seguro-desemprego, que sairá na quinta-feira.
Outro indicador que será aguardado pelo mercado é o PPI, índice de preços ao produtor, referente a julho. O indicador sairá na sexta-feira, e os analistas esperam uma taxa de 0,1%. O índice anterior, de junho, ficou em 0,6%.
Jafet, da Clickinvest, afirma que os resultados dos indicadores serão decisivos para definir a nova taxa de juros nos Estados Unidos. A próxima reunião do Fed, o banco central norte-americano, será no dia 22. A reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) também deverá ocorrer no mesmo dia. (PAULA PAVON)


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