DA REDAÇÃO

De acordo com os dados do Forex, apresentados na página F1, um filho de classe média custa R$ 750 ao mês até os 17 anos e R$ 1.500 na fase universitária, entre os 17 e 22 anos. Ou seja, para bancar um filho neste período, a família gasta mais R$ 9 mil ao ano.
Na tabela ao lado, feita pela ABN-Amro Asset Management, você encontra o quanto é preciso economizar em 17, 12 e 7 anos para alcançar os R$ 45 mil a mais que serão necessários para manter o filho na fase universitária, sem afetar o padrão da família.
Nessa tabela, como destaca Hugo Penteado, economista-chefe e estrategista do ABN Amro Asset Management, você observará que, quanto maior o percentual destinado à renda variável (no caso, ações), menor será a quantia investida. Ressalta-se, no entanto, que os valores são projeções que podem ou não se realizar. Além disso, não foi considerado que, à medida que se aproxima a data de utilização do dinheiro, é recomendável diminuir a exposição à renda variável, para não colocar em risco a poupança acumulada.
"Quando se faz uma projeção como essa, o investidor deve reavaliá-la todo ano, para verificar se suas metas estão sendo atingidas", ensina Penteado.
Nessa simulação, ele trabalhou com juros nominais, para os próximos anos, de 7% ao ano, inflação de 1% a 1,5% ao ano (para os três primeiros anos, as projeções para ambos são um pouco maiores) e rentabilidade anual média de 15% para o Ibovespa (Índice da Bolsa de Valores de São Paulo).


Texto Anterior: Orçamento: Comece a poupar enquanto eles são bebês
Próximo Texto: Bolsa: Indicadores darão o tom do mercado
Índice