São Paulo, segunda-feira, 07 de agosto de 2000


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Penhor da Caixa funciona como cofre



DA REPORTAGEM LOCAL

A operação de penhor da Caixa Econômica Federal (CEF) tem resolvido o problema de segurança dos proprietários de jóias. A carência de cofres de aluguel e o medo de guardar valores em casa leva muitas pessoas a penhorar suas jóias -sem precisar do dinheiro- para guardá-las com segurança.
Um estudo da CEF mostra que muita gente toma o empréstimo mínimo no penhor. E, todos os anos, o estoque cai em dezembro e volta ao normal em janeiro.
"As pessoas usam o 13º salário para resgatar as jóias e usá-las nas festas de fim de ano", conta Celina Lopes, superintendente do banco.
Essa demanda pode dar origem a um novo serviço: a guarda de jóias. "Ainda estamos estudando o projeto, mas há mercado, principalmente nas capitais, que são mais violentas", afirma.
A maior vantagem do penhor é o seguro. Para receber uma vez e meia o valor do objeto, em caso de assalto, a CEF, por meio da seguradora Sasse, vende seguros de 28, 56 e 84 dias. Paga-se por eles, respectivamente, 0,1702%, 0,2909% e 0,4686% sobre o valor do bem.
No penhor, os juros sobre o empréstimo são de 2,95% ao mês para jóias de até R$ 300 e 3,5% para as demais. Até julho, o estoque da CEF somava R$ 330 milhões.


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