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Penhor da Caixa funciona como cofre
DA REPORTAGEM LOCAL
A operação de penhor da
Caixa Econômica Federal
(CEF) tem resolvido o problema de segurança dos proprietários de jóias. A carência de cofres de aluguel e o
medo de guardar valores em
casa leva muitas pessoas a
penhorar suas jóias -sem
precisar do dinheiro- para
guardá-las com segurança.
Um estudo da CEF mostra
que muita gente toma o empréstimo mínimo no penhor. E, todos os anos, o estoque cai em dezembro e
volta ao normal em janeiro.
"As pessoas usam o 13º salário para resgatar as jóias e
usá-las nas festas de fim de
ano", conta Celina Lopes,
superintendente do banco.
Essa demanda pode dar
origem a um novo serviço: a
guarda de jóias. "Ainda estamos estudando o projeto,
mas há mercado, principalmente nas capitais, que são
mais violentas", afirma.
A maior vantagem do penhor é o seguro. Para receber uma vez e meia o valor
do objeto, em caso de assalto, a CEF, por meio da seguradora Sasse, vende seguros
de 28, 56 e 84 dias. Paga-se
por eles, respectivamente,
0,1702%, 0,2909% e 0,4686%
sobre o valor do bem.
No penhor, os juros sobre
o empréstimo são de 2,95%
ao mês para jóias de até R$
300 e 3,5% para as demais.
Até julho, o estoque da CEF
somava R$ 330 milhões.
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