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DÚVIDAS
FINANCIAMENTO Aplicação rende mais do que os juros que
incidem sobre a dívida
"O saldo devedor do meu financiamento imobiliário é R$
28 mil. Já paguei cinco parcelas,
de um total de 37, no valor de R$
1.060 cada. Disponho de R$
8.000 aplicados em fundos de
renda fixa e posso economizar
R$ 1.500 por mês. Permanecendo no fundo de renda fixa,
quando poderei quitar a dívida?
Ou seria melhor pagar duas parcelas mensais em vez de aplicar
o dinheiro? A taxa de juro do financiamento é 6% ao ano, mais
a variação da TR (Taxa Referencial)." (Daniel Luis Gomes, de
Curitiba - PR)
Resposta: "Essa é uma situação
atípica em termos de financiamento imobiliário. Assumindo
as informações do leitor, o saldo
de seu financiamento evolui a
uma taxa inferior às taxas obtidas em investimentos em renda
fixa.
As aplicações num fundo de
renda fixa projetam rendimento
de 11,7% ao ano, líquido de Imposto de Renda e taxas, nos próximos 12 meses.
A projeção para TR+6% ao ano,
nos próximos 12 meses, resulta
em uma correção de aproximadamente 8,9% ao ano, no financiamento imobiliário. Para os
próximos anos, a diferença de
condições entre as taxas pagas
nas aplicações financeiras e a
correção do financiamento deve
continuar favorável às aplicações.
Portanto, assumindo as taxas
acima, a melhor alternativa para
o leitor -do ponto de vista financeiro- é manter o financiamento até o final, pois suas aplicações rendem mais do que o
crescimento de sua dívida.
Essa opção implica não resgatar
as aplicações atuais e investir o
recurso que sobra mensalmente. Por outro lado, se Daniel quiser antecipar a quitação da dívida com os recursos investidos,
ele conseguirá fazê-lo dentro de
oito meses.
Nesse caso, considerou-se o pagamento de mais oito parcelas
de R$ 1.060, manutenção da
aplicação atual de R$ 8.000 e investimento do recurso que sobra todos os meses, no valor de
R$ 1.500.
Resumindo: a) do ponto de vista
financeiro, a melhor alternativa
é não mexer no financiamento;
b) se o investidor preferir, pode
manter os recursos investidos e
quitar a dívida em aproximadamente oito meses. (Gilberto Poso, diretor da Lloyds TSB Asset
Management).
REALOCAÇÃO
Vale diversificar
para ganhar
ainda mais
"Tenho R$ 37,2 mil aplicados no fundo Itaú RF, R$ 5 mil
no DI Itaú e R$ 10,9 mil no Itaú
Prêmio RF 90. Mantenho essa
posição? Meu apetite para risco é moderado e meu objetivo
é poupar para uma aposentadoria tranquila. Tenho 40 anos
e, eventualmente, preciso de
R$ 1.000 para despesas extra."
(Cássia L. T. Dias)
Resposta: A posição atual da
leitora tem produtos com boa
rentabilidade e baixo risco. De
janeiro de 99 a junho de 2000, a
rentabilidade de seu portfólio
foi de 29,14%, enquanto a caderneta de poupança rendeu,
no mesmo período, 17,14%.
Porém, como o investimento é
de longo prazo, ela pode aplicar parte dos recursos no Itaú
Super DI e no Itaú Derivativos
Moderado.
A diversificação seria: manter
R$ 5.072 no Itaú DI, aplicar R$
34.929 no Itaú Super DI e aplicar R$ 13.304 no Itaú Derivativos Moderado. Assim, o rendimento do portfólio entre janeiro de 99 e maio de 2000 teria sido 32,19%. A CPMF (0,30% sobre os recursos migrados) seria compensada pelo aumento
da rentabilidade no longo prazo. (Banco Itaú)
RISCO BAIXO
Bradesco FAQ
60 atende a
conservadores
"Tenho R$ 80 mil aplicados
no Bradesco FAQ 60. Sou conservador e não preciso do dinheiro agora. Mas gostaria de
saber se existe outra aplicação
mais rentável no momento."
(André Luís Fava)
Resposta: O Bradesco FAQ 60
apresentou, no ano, rentabilidade de 7,62%, enquanto o
IGP-M do mesmo período foi
de 3,04%. O retorno real foi de
4,44%. No mesmo período, a
TR variou 1,28%. A aplicação é
uma das melhores opções de
investimento para clientes
conservadores. A migração
para outro fundo custaria a
CPMF (de 0,30%) e a liquidez
diária da carteira. (Banco Bradesco)
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