São Paulo, segunda-feira, 12 de fevereiro de 2001

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Clientes procuram alternativas

DA REPORTAGEM LOCAL

Há seis meses, o vendedor José Carlos Bento da Silva, 38, insatisfeito com a rentabilidade de suas aplicações num grande banco de varejo, resolveu pesquisar uma outra instituição.
"Era cliente daquele banco há anos, mas nem por isso era tratado com mais atenção pelos gerentes. Além disso, a rentabilidade do meu fundo era menor do que a de outros do mercado", conta. "Por isso resolvi fazer um teste numa instituição menor."
Silva afirma que, num primeiro momento, ficou com receio de aplicar toda sua economia num banco de porte médio e com poucas agências. "Para me acostumar com a idéia, apliquei somente a quantia mínima exigida", diz.
Hoje, seis meses após estar se relacionando com seu novo banco de investimento, Silva diz que pretende transferir toda sua movimentação bancária para essa instituição. "Num banco menor encontrei atendimento personalizado e direto, além de o retorno do fundo no qual invisto estar entre os melhores do mercado."
O médico José Roberto Tutomu Koreeda, 46, também diz estar gostando de trabalhar com instituições menores. "Comecei a diversificar em 1999. E fui percebendo que os grandes bancos cobram muito caro. As taxas de administração são mais altas e são alteradas sem aviso", diz.
O administrador de empresas José Marcos Spregaccini, 47, destaca a praticidade das instituições menores. "Não tem balcão, não tem fila. A gente resolve tudo por telefone."


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