Antes de mudar sua carteira de investimentos, comece se perguntando qual sua tolerância a perdas. Será que você está disposto a perder 2%, 5% ou 10% ao ano dos recursos aplicados?
A pedido da Folha, a MCA Consultoria Financeira fez um planejamento de aplicação para os vários perfis de investidor (leia tabela ao lado). Para isso foram levados em consideração uma taxa de juros de 13% a 15% ao ano, e uma oscilação em Bolsa que pode variar de -10% a 25% de rentabilidade no ano.
Foi estimado ainda um cupom cambial (taxa de juros embutida num ativo que garante a variação do câmbio) de dólar mais 8% a 10% ao ano.
"Estabelecidas as premissas, levei em consideração o quanto o investidor estaria disposto a perder daquilo que se propôs a aplicar", afirma Carlo Moratelli, da MCA.
"Estabeleci que esses investidores teriam uma predisposição ao risco, já que só assim é possível ousar para ganhar mais", afirma.
Para o investidor conservador, por exemplo, foi estabelecido um limite de perda de até 2% ao ano. A meta a ser alcançada é de CDI mais 1,5%.
A carteira sugerida foi dividida entre renda fixa, derivativos e fundo de ações.


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