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APLICAÇÕES
Para poder ganhar mais, é preciso fazer investimentos de maior risco
"Tenho R$ 56 mil no Banco do
Brasil, sendo que 80% desse valor
estão em fundos 60 e Premium
(nomes antigos), e 20% em ações
e fundos DI. No Bradesco, são R$
28 mil no CDB Renda Fácil e outros R$ 7.000 no Fix 90. Cerca de
R$ 1.000 estão na poupança. No
Itaú, tenho R$ 3.300 no Fix DI e
mais R$ 4.500 em principal garantido. Qual é a melhor estratégia de
investimento?" (João Machado)
Resposta - Se você não for precisar
dos recursos nos próximos três
anos, o seu perfil de investidor
permite aplicações com retornos
mais interessantes. Grande parte
dos seus recursos estão aplicados
em fundos DI (38%), em fundos
de renda fixa moderados e CDB
(51%), enquanto uma parte pequena está em ações (6%). O restante está em um fundo de principal protegido e na poupança.
Com uma visão de longo prazo,
uma sugestão é transferir os recursos da poupança e do fundo de
principal protegido para fundos
de ações. A outra é alocar cerca de
metade dos recursos aplicados
em DI e renda fixa moderada em
fundos de renda fixa mais agressivos, que invistam em derivativos.
Entre os fundos de ações, recomendo os fundos de investimento
passivos que têm sua performance atrelada a algum índice de mercado, como por exemplo o Ibovespa.
Além disso, como as taxas do
CDB variam de acordo com o volume aplicado, talvez seja mais interessante transferir o saldo para
um fundo de renda fixa moderado. Outro ponto a ser considerado é se vale a pena ter vários fundos semelhantes em instituições
diferentes. Se o gestor é sério e
comprometido com o índice de
referência, ter diversos fundos
idênticos de diversos gestores só
atrapalha, ainda mais se estiver
pagando taxas para todos. (Enrico Carbone, sócio e analista do
portal financeiro e-Futuro)
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