DA REDAÇÃO

O advogado Johni Lucas da Silva, 34, de Florianópolis, anda preocupado com a segurança das suas economias. "Todo meu dinheiro está em fundos de renda fixa do Bradesco. Estou seguro nesse tipo de aplicação?", pergunta ele.
Silva diz que pensou em migrar para um fundo DI, mas na agência lhe disseram que o banco não tem esse tipo de aplicação. O Bradesco informa que, apesar de os fundos em que Silva investe não apresentarem mais a expressão DI em sua denominação, a maior parte de suas carteiras é composta por papéis pós-fixados. "Pelo perfil apresentado pelo cliente, o departamento de administração de fundos e carteiras de investimentos do Bradesco considera que seus recursos estão corretamente direcionados", diz o banco.
Segundo Walter Mendes, diretor da Schroder Investment Management, investidores como Silva devem buscar proteção na renda fixa pós-fixada, neste momento. "Quem tem dinheiro deve aplicar em fundo DI e esperar a volatilidade diminuir", diz ele.
Mendes acredita que isso ocorra nas próximas semanas. "Quando o risco de Bolsa diminuir, o investidor deve migrar paulatinamente para ações ou fundo de ações."
Segundo ele, a Bolsa já está atraente devido ao crescimento dos resultados das empresas e à situação econômica do país. "As oscilações da Bovespa são consequência da incerteza externa. Essa incerteza tende a diminuir com o aumento dos juros nos EUA", diz Mendes.


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