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Investidores ganham força
DA REPORTAGEM LOCAL
Se comparado com o investimento individual em Bolsa, as
vantagens para o pequeno investidor entrar num clube são bem
maiores. Nele, os investidores que
têm poucos recursos ganham força porque juntos formam um patrimônio maior.
Com mais recursos, o clube poderá adquirir lotes padrão, que
são quantidades mínimas de papéis estipuladas pelas Bolsas para
negociação no pregão normal.
"Individualmente o pequeno investidor não consegue comprar
lotes padrão, que dão mais liquidez aos papéis e têm preços competitivos", diz José Manuel Amorim, chefe de análise e investimento da Novação. "Além disso,
os investidores podem trabalhar
com operações de derivativos",
acrescenta.
Ao participar de um clube, os
investidores não pagam CPMF na
operação de compra e venda de
ações. No caso de operações realizadas por pessoas físicas diretamente em Bolsa, há tributação.
Outra vantagem, apontada por
Geraldo Azaran, da GDA Consultoria, é a isenção de cobrança de
Imposto de Renda no caso de pagamento de dividendos. "As exigências da Receita são menores
para os clubes", observa.
Cuidados
O consultor de mercado de capitais Carlos Manuel de Souza, da
Lopes Filho Consultores e Associados, diz que os investimentos
em clubes podem ser um bom negócio desde que o investidor esteja atento ao risco.
"Os investidores não podem esquecer de que se trata de uma
aplicação em ações, embora seja
sob a forma de cotas de investimento. Só deve entrar nesse mercado quem está disposto a correr
os riscos das oscilações de Bolsa",
explica.
Para ele, a participação nesses
clubes pode ser um bom negócio
para investidores que não têm
muitos recursos, mas têm vários
amigos. "Assim o investidor dilui
os custos do investimento com os
demais participantes do grupo."
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