|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
SACRE
"A partir de novembro, serei
mutuária da CEF (Caixa Econômica Federal), pelo Sistema Sacre. O valor do financiamento é
de R$ 30 mil, o prazo de pagamento, de 120 meses e a prestação, de R$ 472,38. Acontece que
tenho disponíveis R$ 10 mil. Devo usar esse dinheiro para
amortizar a dívida do financiamento ou aplicá-lo, por exemplo, em fundos DI? Qual a melhor opção? Se optar pela amortização, de quanto será minha
prestação? E qual é a vantagem
do Sistema Sacre em relação do
SFH (Sistema Financeiro da Habitação)?
(leitora, via e-mail)
Analistas de investimento recomendam, em casos como esse, fazer a opção pela amortização da
dívida.
A remuneração líquida oferecida pelas aplicações financeiras,
pelo menos as de perfil conservador, dificilmente cobririam os
custos embutidos em um financiamento imobiliário, que são
formados pela taxa de juro e o seguro do imóvel, além da TR (Taxa
Referencial).
Numa simulação feita pela CEF,
a amortização de R$ 10 mil no saldo devedor da mutuária resultaria em substancial redução da
prestação.
Se ela optar por manter o prazo
de financiamento em 120 meses
(10 anos), sua prestação cairia,
nesse caso, de R$ 472,38 para R$
384,55.
Se a leitora tiver condições de
assumir uma prestação inicial de
R$ 472,38, poderia solicitar, em
vez da redução do encargo mensal, a redução no prazo de pagamento.
Diminuindo o prazo, ela deixaria de pagar os juros e o seguro
embutidos nas prestações. Pode
valer a pena (leia texto nesta página).
Sobre a comparação solicitada
pela leitora entre os sistemas de
amortização Sacre e SFH (Sistema
Financeiro da Habitação), a CEF
diz que considera o sistema Sacre
melhor que o Price (adotado pelo
SFH), pois, pela sua forma de
amortização, os aumentos nas
prestações são menores ao longo
do contrato.
Texto Anterior: Sfh Próximo Texto: Amortização Índice
|