São Paulo, Segunda-feira, 30 de Agosto de 1999
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CARTA DE CRÉDITO

"Tenho direito a uma carta de crédito da CEF (Caixa Econômica Federal) de R$ 60 mil. Minhas aplicações na instituição somam R$ 14 mil, resultado de depósitos mensais, durante um ano, de R$ 1.000. Usarei esse dinheiro para a compra do imóvel. Se eu tomar emprestados os R$ 60 mil hoje, vou contrair uma dívida com prestações mensais de R$ 1.100. O índice de correção do contrato seria de 10,8% ao ano, além da TR (Taxa Referencial). Tenho uma aplicação de R$ 58 mil e um saldo no FGTS de R$ 22 mil. Qual a melhor composição de investimento para esses R$ 58 mil, considerando as taxas de juro que terei de pagar no financiamento?"
(Mario T. F. Souza, de Jundiaí)
A CEF acha que a melhor opção é o leitor comprar o imóvel à vista. Dificilmente alguma aplicação em renda fixa garantiria renda maior que os juros citados mais TR.
Comprando à vista, além de incorrer em despesas menores, o leitor poderia negociar um desconto com o vendedor.
A compra do imóvel à vista, acrescenta a CEF, não inviabiliza o uso do FGTS.
Para Eduardo S. Palma, diretor de produtos de investimento do Lloyds Private Bank, é acertada a decisão de utilizar o FGTS para a compra do imóvel, pois o leitor estará fazendo uso de um recurso que oferece remuneração bem abaixo das taxas oferecidas pelo mercado financeiro, além de não estar disponível em qualquer situação.


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