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CARTA DE CRÉDITO
"Tenho direito a uma carta de
crédito da CEF (Caixa Econômica
Federal) de R$ 60 mil. Minhas
aplicações na instituição somam
R$ 14 mil, resultado de depósitos mensais, durante um ano,
de R$ 1.000. Usarei esse dinheiro para a compra do imóvel. Se
eu tomar emprestados os R$ 60
mil hoje, vou contrair uma dívida com prestações mensais de
R$ 1.100. O índice de correção
do contrato seria de 10,8% ao
ano, além da TR (Taxa Referencial). Tenho uma aplicação de
R$ 58 mil e um saldo no FGTS de
R$ 22 mil. Qual a melhor composição de investimento para
esses R$ 58 mil, considerando
as taxas de juro que terei de pagar no financiamento?"
(Mario T. F. Souza, de Jundiaí)
A CEF acha que a melhor opção
é o leitor comprar o imóvel à vista.
Dificilmente alguma aplicação
em renda fixa garantiria renda
maior que os juros citados mais
TR.
Comprando à vista, além de incorrer em despesas menores, o
leitor poderia negociar um desconto com o vendedor.
A compra do imóvel à vista,
acrescenta a CEF, não inviabiliza
o uso do FGTS.
Para Eduardo S. Palma, diretor
de produtos de investimento do
Lloyds Private Bank, é acertada a
decisão de utilizar o FGTS para a
compra do imóvel, pois o leitor
estará fazendo uso de um recurso
que oferece remuneração bem
abaixo das taxas oferecidas pelo
mercado financeiro, além de não
estar disponível em qualquer situação.
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