São Paulo, domingo, 02 de outubro de 2005

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NADA
O nada não é kitsch. É um dos problemas da recusa do kitsch, aliás: só apreciamos o nada. É verdade que meu narrador típico está muitas vezes na posição de um esquiador entre buracos de nada. E, bizarramente, ele não cai. Concretamente, na vida, me dou bastante bem com o nada. Eu o domino bem, ele não me causa medo. Estou habituado a evitar as zonas de nada.


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