São Paulo, domingo, 03 de novembro de 2002

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ET + CETERA

Vargas Llosa e o terrorismo nas letras
"A realidade sinistra do terrorismo está presente na narrativa há muitos anos", afirmou o escritor peruano Mario Vargas Llosa, em recente cerimônia em que recebeu prêmio concedido pela Fundação Cristóbal Gabarrón, em Valladolid. Citando escritores como Pio Baroja e Joseph Conrad, Vargas Llosa disse que o que diferencia o terror atual de suas prefigurações literárias é o potencial e a disposição destrutiva de grupos como o que destruiu as torres gêmeas de Nova York em 2001.

História de um amor supremo
Uma das obras-primas da história do jazz, o álbum "A Love Supreme", do saxofonista John Coltrane, recebe detalhada análise em livro homônimo do ensaísta Ashley Kahn, recém-lançado na Inglaterra pela editora Viking Books. Além do contexto biográfico e social e dos valores religiosos que marcam a obra de 1964, Kahn recolhe entrevistas inéditas de Coltrane e mais de cem depoimentos, entre músicos, produtores e participantes da gravação, como o pianista McCoy Tyner.

A mercadoria literária
"Escrever uma novela é agora uma via de se fazer rico. Se você tem 21 anos -e melhor ainda, se for uma garota atraente- e escreve sobre sexo, discotecas e drogas, as editoras vão te apoiar com uma promoção agressiva." A afirmação é do escritor inglês Ian McEwan em entrevista ao jornal chileno "El Mercurio". O autor de "Reparação" (Cia. das Letras) também nota a frequência com que colunistas de jornal se decidem a escrever livros após perceberem que contam com um leitorado cativo.



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