São Paulo, domingo, 04 de fevereiro de 2001

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José Simão
"No Limite"! Desafio é transar na rede!



Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O braço armado da gandaia nacional! "No Limite"! No limite do cartão! No limite do cheque especial. No limite de ter um ataque de nervos. E no limite de comer a cunhada. E o elenco é assim: três "G Magazines" e quatro "Playboys"! Tanto que um leitor me disse que não vai torcer nem pros lobos nem pra araras, vai torcer pruma gostosona mostrar logo a aranha na "Playboy". Equipe Aranha! E as equipes deviam ser assim: Quero-Quero com Pica-Pau! E esse tipo de programa é como acampamento: acaba todo mundo brigando!
E um leitor me disse que, se "No Limite" fosse em São Paulo, esses seriam os desafios: 1) Passear de carro com um rolex de ouro no pulso e com os vidros abaixados, eu daria três semáforos de lambuja; 2) Andar pelas ruas de Higienópolis sem pisar em cocô de cachorro; 3) Pegar uma sessão de cinema aos sábados às 19h; 4) Não levar fechada de motoboy; 5) E sair de um shopping sem gastar nada!
"No Limite"! A aventira, aventura de mentira! A novelização da aventira: a Globo incentiva uns romances escalando gente bonita, solteira e com uma rede a menos no acampamento. Eu só quero ver eles transando na rede. Esse seria o grande desafio: transar na rede! E aquela que disse que dormiu na rede com o carinha, rolou uns beijinhos porque ela era de carne e osso. De carne e osso por enquanto. Porque se pintar uma "Playboy" ela vai ser de carne, osso e silicone!
E transar na rede eu acho que só aquele professor cearense sabe! E uma outra leitora me disse que talvez ela seja uma erótica maníaca, mas olha os desafios do programa: trepar em coqueiro pra pegar dois ovos e serrar pau sem machucar a melancia! Vai ser um bacanal no Pantanal!
E aquele quadro do Cansástico sobre os dinossauros, tudo feito no computador? Em que período você acha que vai entrar o Cid Moreira? Rarará. E como me disse aquele outro: o que seria dos dinossauros se não fosse o computador? Rarará. Nóis sofre, mas nóis goza. Hoje só amanhã. Vai indo que eu não vou.
Aliás, vou. Pingar um balde do meu colírio alucinógeno! Porque eu tô no limite! De ter um calipso cardaico!


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