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José Simão
"No Limite"! Desafio é transar na rede!
Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O
braço armado da gandaia nacional! "No Limite"! No limite do cartão! No limite do cheque
especial. No limite de ter um ataque de nervos.
E no limite de comer a cunhada. E o elenco é
assim: três "G Magazines" e quatro "Playboys"! Tanto que um leitor me disse que não
vai torcer nem pros lobos nem pra araras, vai
torcer pruma gostosona mostrar logo a aranha
na "Playboy". Equipe Aranha! E as equipes deviam ser assim: Quero-Quero com Pica-Pau! E
esse tipo de programa é como acampamento:
acaba todo mundo brigando!
E um leitor me disse que, se "No Limite" fosse em São Paulo, esses seriam os desafios: 1)
Passear de carro com um rolex de ouro no pulso e com os vidros abaixados, eu daria três semáforos de lambuja; 2) Andar pelas ruas de
Higienópolis sem pisar em cocô de cachorro;
3) Pegar uma sessão de cinema aos sábados às
19h; 4) Não levar fechada de motoboy; 5) E sair
de um shopping sem gastar nada!
"No Limite"! A aventira, aventura de mentira! A novelização da aventira: a Globo incentiva uns romances escalando gente bonita, solteira e com uma rede a menos no acampamento. Eu só quero ver eles transando na rede. Esse
seria o grande desafio: transar na rede! E aquela que disse que dormiu na rede com o carinha,
rolou uns beijinhos porque ela era de carne e
osso. De carne e osso por enquanto. Porque se
pintar uma "Playboy" ela vai ser de carne, osso
e silicone!
E transar na rede eu acho que só aquele professor cearense sabe! E uma outra leitora me
disse que talvez ela seja uma erótica maníaca,
mas olha os desafios do programa: trepar em
coqueiro pra pegar dois ovos e serrar pau sem
machucar a melancia! Vai ser um bacanal no
Pantanal!
E aquele quadro do Cansástico sobre os dinossauros, tudo feito no computador? Em que
período você acha que vai entrar o Cid Moreira? Rarará. E como me disse aquele outro: o
que seria dos dinossauros se não fosse o computador? Rarará. Nóis sofre, mas nóis goza.
Hoje só amanhã. Vai indo que eu não vou.
Aliás, vou. Pingar um balde do meu colírio
alucinógeno! Porque eu tô no limite! De ter um
calipso cardaico!
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