São Paulo, domingo, 05 de setembro de 2004

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Et + cetera

Hemingway e Fitzgerald em nova ficção
Sensação da nova ficção espanhola, Joaquín Pérez Azaústre, 28, penetra no realismo de Ernest Hemingway e Scott Fitzgerald, em Nova York e Paris dos anos 1920, para ficcionalizá-los. Narrado por um aspirante a escritor, "América" (ed. Seix Barral, 304 págs., 17,50 euros) mostra sua amizade com os dois escritores da "geração perdida". Azaústre defende-se das críticas sobre sua recomposição da época afirmando que a literatura serve para "anular a distância" em relação ao tempo em que se passa a história.

Koolhaas quer preservar palácio comunista
Vários artistas apoiados pelo arquiteto holandês Rem Koolhaas se uniram para tentar evitar a demolição do Palácio da República, antigo prédio governamental da Alemanha Oriental, em Berlim. O edifício foi centro político, espaço cultural e atração turística da Alemanha comunista. Por decisão do Parlamento, após cerca de três anos de discussões, será reconstruído em seu lugar o castelo imperial em que viveu Guilherme 2º. Atualmente o edifício está abandonado, e só a fachada continua intacta.

Negri rebate as críticas a "Multidão"
Para o filósofo italiano Antonio Negri, é ilusório pensar que se pode fazer a revolução em um só país, e esse teria sido o erro dos soviéticos. A declaração foi dada ao "Clarín", em que defende sua nova obra, "Multidão", escrita com Michael Hardt. O problema atual, diz, é entender como trabalhadores da China, do Brasil e do Vale do Silício (EUA) podem lutar juntos contra os efeitos globais do capitalismo. Para ele, Lula e o argentino Néstor Kirchner são os primeiros líderes do continente a pensar globalmente.


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