São Paulo, domingo, 12 de junho de 2005

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+ cronologia

1905 Nasce em 21/6, em Paris, filho do oficial da Marinha Jean-Baptiste Sartre e Anne-Marie Schweitzer.

1920 Torna-se amigo de Paul Nizan e inicia trabalhos filosóficos sobre a imaginação.

1924 Matricula-se na École Normale Supérieure.

1929 Conclui o doutorado em filosofia na École Normale Supérieure. Conhece Simone de Beauvoir.

1931 É nomeado professor de filosofia no Havre, que será cenário fictício de "A Náusea".

1933 Torna-se bolsista do Instituto Francês de Berlim, onde estuda a fenomenologia de Husserl e Heidegger.

1936 Publica "A Imaginação".

1937 É nomeado professor de filosofia no liceu Pasteur, em Paris, e publica "A Transcendência do Ego"

1938 Publica "A Náusea".

1939 Lança "O Muro".

1940 Servindo na guerra, é feito prisioneiro pelos alemães e enviado a um campo de concentração.

1941 Libertado no final de março, entra para a Resistência e funda o movimento Socialismo e Liberdade.

1943 Saem "O Ser e o Nada" e a peça "As Moscas".

1944 Sai "Entre Quatro Paredes".

1945 Dissolve Socialismo e Liberdade e funda, com Merleau-Ponty, a revista "Les Temps Modernes". Publica "A Idade da Razão" e "Sursis".

1946 São lançados "Mortes sem Sepultura" e "A Prostituta Respeitosa" e "O Existencialismo É um Humanismo", além de estudo sobre Baudelaire.

1948 Sua obra é incluída no índex do Santo Ofício.

1951 Escreve "O Diabo e o Bom Deus".

1952 Ingressa no Partido Comunista Francês.

1956 Rompe com o PCF após a intervenção da União Soviética na Hungria. Escreve "O Fantasma de Stálin".

1960 Publica "Crítica da Razão Dialética". Viaja ao Brasil e a Cuba, onde se reúne com Fidel Castro e Che Guevara. Milita pela independência da Argélia.

1963 Publica a autobiografia "As Palavras".

1964 Recusa-se a receber o Prêmio Nobel de Literatura.

1968 Durante as manifestações de maio, põe-se ao lado dos estudantes nas barricadas.

1970 Assume simbolicamente a direção do jornal maoísta "A Causa do Povo", em protesto pela prisão de seus diretores.

1971 Publica "O Idiota da Família", um estudo sobre Flaubert.

1973 É um dos fundadores do jornal "Libération".

1975 Viaja a Portugal para apoiar a Revolução dos Cravos, iniciada no ano anterior.

1978 Viaja a Israel para tentar ajudar na resolução dos conflitos com os árabes.

1980 Morre em 15/4, em Paris. Seu enterro, no cemitério Montparnasse é acompanhado por 50 mil pessoas.


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