São Paulo, domingo, 14 de junho de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

IEB é principal centro de estudos modernistas do país

ESPECIAL PARA A FOLHA

Para um trabalho de tão alto nível convergem muitas instituições, muitos saberes e muitas perícias, cultivados em patamares que se acumulam e se afinam ao longo do tempo. O estabelecimento de texto das cartas e as notas de rodapé esclarecendo as referências entrecruzadas devem-se à dissertação de mestrado de Denise Guaragna, bolsista do CNPq.
Os orientadores da dissertação foram Marcos Antonio de Morais e Telê Porto Ancona Lopez, ambos do Instituto de Estudos Brasileiros, esta última a curadora do Fundo Mário de Andrade.

Lenta elaboração
As normas para esse tipo de expertise foram firmadas por décadas de tirocínio do fundo, em lenta elaboração que vem desde que esse acervo ali chegou, pelas mãos do crítico Antonio Candido.
A partir de então, foi-se formando o maior centro de estudos de Mário de Andrade e do modernismo no Brasil.
Dessa doação inaugural constam as coleções pessoais do escritor (desenhos e telas a óleo, esculturas, cerca de 400 gravuras, inclusive algumas de Albrecht Dürer, coleção de partituras, coleção de arte popular, 15 mil volumes de sua biblioteca, seu arquivo pessoal e os fichários).
E, coroando tudo, a monumental correspondência passiva, com 8.000 cartas, que só há pouco terminaram de ser indexadas e catalogadas: sua publicação continua em curso. Desse, que foi o maior correspondente literário que já houve no Brasil.


Texto Anterior: +(L)ivros
O cafeicultor e o modernista

Próximo Texto: Armação ilimitada
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.