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IEB é principal centro de estudos modernistas do país
ESPECIAL PARA A FOLHA
Para um trabalho de tão
alto nível convergem
muitas instituições,
muitos saberes e muitas perícias, cultivados em patamares
que se acumulam e se afinam
ao longo do tempo. O estabelecimento de texto das cartas
e as notas de rodapé esclarecendo as referências entrecruzadas devem-se à dissertação de mestrado de Denise
Guaragna, bolsista do CNPq.
Os orientadores da dissertação foram Marcos Antonio
de Morais e Telê Porto Ancona Lopez, ambos do Instituto
de Estudos Brasileiros, esta
última a curadora do Fundo
Mário de Andrade.
Lenta elaboração
As normas para esse tipo de
expertise foram firmadas por
décadas de tirocínio do fundo,
em lenta elaboração que vem
desde que esse acervo ali chegou, pelas mãos do crítico Antonio Candido.
A partir de então, foi-se formando o maior centro de estudos de Mário de Andrade e
do modernismo no Brasil.
Dessa doação inaugural
constam as coleções pessoais
do escritor (desenhos e telas a
óleo, esculturas, cerca de 400
gravuras, inclusive algumas de
Albrecht Dürer, coleção de
partituras, coleção de arte popular, 15 mil volumes de sua
biblioteca, seu arquivo pessoal
e os fichários).
E, coroando tudo, a monumental correspondência passiva, com 8.000 cartas, que só
há pouco terminaram de ser
indexadas e catalogadas: sua
publicação continua em curso. Desse, que foi o maior correspondente literário que já
houve no Brasil.
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