UOL


São Paulo, domingo, 15 de junho de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

ET + cetera

A minoria que diz seu nome
Acaba de sair na França um dos projetos mais ambiciosos já realizados sobre a homofobia. O "Dictionnaire de l'Homophobie" (ed. PUF, 480 págs., 49 euros), coordenado por Louis-Georges Tin, reúne 76 especialistas de diversas disciplinas e 165 verbetes, que abordam desde as práticas discriminatórias contra os homossexuais, as teorias e justificativas criadas ao longo da história, seus mártires e vítimas, além de tratar das instituições e espaços sociais e geográficos ligados ao tema.


O império que não diz seu nome
"Os EUA são um perigo para o mundo." A declaração não é de nenhum intelectual de esquerda, mas do atual "darling" da direita americana -o historiador Niall Ferguson. Autor do recente "Empire" (Basic Books), Ferguson disse ao "Guardian" que "um império que não reconhece seu próprio poder é um perigo para o mundo". "Os EUA simplesmente não crêem que sejam um império", o que prova, concluiu, que "não aprenderam a lição da derrocada do expansionismo britânico".


A nova inquisição protestante
Publicado há pouco nos EUA, "The New Anti-Catholicism" (Oxford University Press, 258 págs., US$ 27), do professor de história das religiões Philip Jenkins, defende a tese segundo a qual o tratamento que os católicos recebem da indústria cultural norte-americana é muito mais duro do que aquele dado às outras minorias. Para ele, a razão é que, historicamente, a religião católica sempre exerceu "o papel de vilã no mito essencialmente protestante da criação da democracia americana".


Texto Anterior: Os dez+
Próximo Texto: + literatura: O sobrinho de James Joyce
Índice

UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.