São Paulo, domingo, 15 de agosto de 2004

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A REALIDADE DO MITO

DO TEMOR AO MAR, À NOITE ATÉ O TERRORISMO, O AUTOR DO CLÁSSICO "A HISTÓRIA DO MEDO NO OCIDENTE", QUE FARÁ PALESTRAS NO BRASIL NOS DIAS 25 E 26, EXPLICA AS METAMORFOSES POR QUE TEM PASSADO O MEDO AO LONGO DOS SÉCULOS

por Jean Delumeau

O medo é fundamentalmente o medo da morte.
Todos os medos contêm em certo grau essa apreensão fundamental e, portanto, o medo não desaparecerá da condição humana ao longo de nossa peregrinação terrestre. O caráter incontornável desse prazo explica o antigo sonho, seja de uma idade de ouro situada arbitrariamente em um passado longínquo, seja de um novo paraíso na terra que recuperasse as condições encantadoras atribuídas ao primeiro. Em ambas essas situações idílicas, ou a morte é abolida ou é levada a um tranqüilo adormecimento.
Nesses paraísos terrestres o medo não tem lugar. Essas evasões da imaginação tiveram um importante papel em nossa civilização, quer se trate da nostalgia do Jardim do Éden, quer das esperanças milenaristas que atravessaram a história desde o Apocalipse até a "nova era" de hoje.
O animal pode ser motivado por uma perspectiva agradável muito próxima, mas não conhece a esperança. Assim também o homem antecipa sua morte muito mais que o animal. Um psiquiatra escreveu: "O medo nasceu com o homem na mais obscura das eras. Ele nos acompanha durante toda a nossa existência". Mas os medos podem mudar conforme as épocas e os locais, em razão das ameaças que pairam sobre nós. Durante muito tempo, os principais perigos que ameaçaram a humanidade, e portanto os principais medos, vieram da natureza: as epidemias -notadamente a peste e o cólera-, as más colheitas que provocam fome, os incêndios causados sobretudo pelo raios, os terremotos, as erupções vulcânicas, os maremotos etc.
Mas, ao longo das eras, a guerra assumiu um lugar cada vez maior na panóplia dos perigos. Podemos acompanhar seu "crescendo" a partir da invenção das armas de fogo, no fim da Idade Média, com o "recrutamento em massa" decretado pela Revolução Francesa, as centenas de milhares de homens chamados a combater durante as guerras napoleônicas, a passagem para milhões de homens levados a se enfrentar no conflito de 1914-1918, os 20 milhões de mortes causadas na China pela invasão japonesa que começou em 1931, os 40 milhões de mortos da Segunda Guerra Mundial e a utilização da bomba atômica em 1945.
O aperfeiçoamento das armas, a evolução para a guerra total, a atual multiplicação dos atos terroristas conduzem logicamente a um crescimento constante do número de vítimas, sobretudo de vítimas civis. Isso significa que, quantitativamente, os perigos e os medos que vêm da natureza, embora não tenham desaparecido, tornaram-se cada vez menos importantes em relação àqueles que vêm dos homens. Isso é particularmente verdadeiro hoje, quando o terrorismo assumiu uma dimensão mundial: ninguém está protegido em lugar nenhum. O medo tornou-se cada vez mais o medo do homem. Com esse elemento novo que evocarei no final de minha exposição: hoje o homem é capaz de perturbar a natureza.
Levando-se em conta os progressos técnicos e o aspecto aterrorizante que os conflitos armados conferem a nosso tempo, não é exagero afirmar que o século 20 foi o século mais criminoso da história, acrescentando-se os "holocaustos" aos horrores da guerra propriamente dita. Foi também, portanto, aquele em que o medo culminou. Ao extermínio dos judeus e dos ciganos tentado por Hitler, acrescentaram-se com efeito, antes e depois, o massacre dos armênios e os genocídios no Camboja e em Ruanda.
Esse passado recente, apesar de trágico, não deve nos desviar de uma reflexão mais geral sobre as diferentes formas de medo. Dentre os medos, alguns são mais viscerais e naturais; outros, ao contrário, são culturais. Em nossa época, quando fazer um cruzeiro marítimo -se possível em mares quentes e num navio luxuoso- é considerado a descontração suprema, temos dificuldade para compreender o quanto nossos ancestrais temiam o mar. E eles tinham excelentes motivos para isso, diante da má qualidade dos barcos e das condições aleatórias da navegação. Antes dos avanços da técnica moderna, o mar era visto como um espaço fora-da-lei e a antítese da estabilidade. Logicamente associado na sensibilidade coletiva às piores imagens de aflição, ele estava ligado à morte, à noite, ao abismo. Era por excelência o lugar do medo, do excesso e da loucura, o precipício onde habitavam Satã, os demônios e os monstros. Compreende-se então o anúncio de são João no Apocalipse (20,1): "Vi um novo céu, uma nova terra. O primeiro céu, na verdade, e a primeira terra desapareceram -e mar, não haverá mais". "Um lado de nossa alma noturna", escreveu o filósofo Gaston Bachelard, "se explica pelo mito da morte concebido como uma partida sobre a água". Daí o medo do elemento líquido, pelo menos nas civilizações tradicionais.

Perigos da escuridão
A noite também estaria na origem de um medo fundamental do ser humano? É uma pergunta discutida. "E se o sol não voltasse amanhã?", perguntou o romancista George Simenon, "não é a mais antiga angústia do mundo?". No entanto nota-se com freqüência que os bebês não têm medo da escuridão. Ao contrário, certos cegos, que não conhecem a luz do dia, são igualmente tomados pela inquietação quando chega a noite, pois o organismo vive naturalmente no ritmo do universo. Mesmo distinguindo metodologicamente medo da noite e medo durante a noite, é preciso admitir que o acúmulo de perigos objetivos que a humanidade conheceu ao longo das eras durante a noite fez nascer um medo quase natural da escuridão -ainda mais porque a privação da luz coloca em vigília os "sedutores" da atividade imaginária. Daí os laços freqüentemente estabelecidos outrora entre a noite, de um lado, e Satã, os feiticeiros, os espectros e os condenados, de outro. Na época do Renascimento -ponto de referência cronológico que me é familiar-, os terrores da noite fornecem o título de uma obra de Thomas Nashe, "The Terrors of Night" [Os Terrores da Noite]. Nela, o autor afirma que, "quando um poeta quer descrever um acidente trágico e horrível, para lhe dar mais peso e credibilidade, começa com um tom lúgubre, dizendo que foi numa noite negra que a coisa aconteceu e que a boa luz havia totalmente desertado o firmamento". As letras clássicas e a Bíblia durante muito tempo conjugaram suas impressões para induzir nos espíritos o medo da noite. Cícero situa entre os filhos da noite o medo, o trabalho, a velhice e a tristeza. A simbologia cristã associa o mal à sombra e faz de Satã o soberano do império das trevas. Nashe também declara que a noite é "o livro negro do diabo onde se inscrevem nossos pecados" e que o "sono é o principal caminho da tentação e da danação". A obra de Shakespeare tem pelo menos 25% de ações noturnas em suas tragédias. Macbeth evoca "a mão sangrenta e invisível da noite". "O olho da noite é negro como uma órbita vazia" ("Rei Lear"). "Sob sua influência os cemitérios bocejam e o inferno exala suas pestilências" ("Hamlet"). "A noite é o arauto da morte" ("Júlio César") etc. É provável que o medo da noite dure tanto quanto os homens, assumindo o aspecto -muito evidente ainda hoje- do medo justificado das agressões noturnas. Daí a necessidade de iluminação noturna nas aglomerações urbanas. Eu gostaria aqui, enquanto historiador, de lembrar seus primórdios, a propósito de Paris. Decisiva nesse sentido foi a medida tomada pelo chefe de polícia de Paris, La Reynie, em 1667, de colocar lanternas nas ruas da cidade. Em seguida, um decreto estipulou que, a partir de 20 de outubro de todo ano e até o último dia de março, sinos colocados nas principais ruas indicariam diariamente o momento de acender as lanternas. Na época, Paris, que tinha cerca de 500 mil habitantes, teria 2.736 lanternas. Luís 14 mandou cunhar uma medalha cuja legenda proclamava "Securitas et Nitor" (Segurança e Luz). A inovação provocou a admiração dos contemporâneos. Um deles escreveu: "A invenção de iluminar Paris durante a noite por uma infinidade de luzes merece que os povos mais distantes venham ver aquilo em que os gregos e os romanos jamais pensaram para policiar suas repúblicas". A iluminação urbana foi implementada em Londres em 1668, em Amsterdã em 1669, em Copenhague em 1681, em Viena em 1687 etc. No fim do século 18, as cidades-piloto, do ponto de vista da iluminação noturna, eram Londres e Paris. Os contemporâneos elogiaram o efeito de segurança dessa iluminação. O autor de um memorando sobre Paris dirigido à imperatriz Maria Teresa em 1770 fala na "grande segurança" de que gozam então os parisienses e afirma que "as ruas menos freqüentadas de Paris são tão seguras à noite quanto de dia - podemos ir aí a qualquer hora e de bolsa na mão, sem o menor temor". Essa avaliação foi certamente exagerada. No entanto não há dúvida de que a iluminação das ruas, acompanhada de forte presença policial, contribuiu e ainda contribui para reduzir ao mesmo tempo a insegurança noturna e o medo da noite. O temor da volta das doenças contagiosas também pertence aos medos incutidos no fundo de cada um de nós. Daí a comparação fácil, que se faz com freqüência hoje, de apresentar a Aids como a "peste" de nossa época. Sim, a Aids é um perigo, infelizmente bem real (22 milhões de mortos desde o início da epidemia, em 1980, e atualmente 45 milhões de pessoas afetadas). Mas, se ela é transmissível sobretudo pelas relações sexuais, por outro lado não é contagiosa em comparação com a peste e o cólera. É importante perceber que a peste foi outrora a maior desgraça que atingiu as populações sob o Antigo Regime. Para elas, era o mal absoluto. A peste negra (1348-1350) dizimou em três anos pelo menos um quarto -e talvez até um terço- da população européia. A peste continuou presente por muito tempo em estado endêmico. Na França, entre 1350 e 1536, foi possível identificar 24 surtos principais, secundários ou anexos de peste, ou seja, aproximadamente um a cada oito anos. Em um segundo período, de 1536 a 1670, um a cada 11 anos. A epidemia ressurgiu ainda no Ocidente em 1720. Outros detalhes reveladores: Milão, em 1630, Nápoles, em 1656, Marselha, em 1720, perderam em poucos meses de "contágio" a metade de seus habitantes. Os documentos que relatam as reações das populações abaladas pela irrupção da peste também permitem um estudo, como em laboratório, dos comportamentos de medo em período de intensa epidemia: fuga desabalada das cidades daqueles que tinham a possibilidade de escapar do inferno urbano; desconfiança recíproca dos que ficavam e que se evitavam mutuamente. Eles se fechavam em suas casas, recusavam-se a tratar de seus parentes enfermos, buscavam bodes expiatórios. Alguns caíam na loucura, outros na dissolução mais ignóbil. Quando todos os remédios haviam fracassado -fogueiras nos cruzamentos ou procissões-, os sobreviventes mergulhavam no desespero. Finalmente, a epidemia se esgotava por si só e a vida continuava.

O terrível outro
Ao lado das apreensões vindas do fundo de nós mesmos -medo do mar, da noite- e das motivadas por perigos concretos -terremotos, incêndios, epidemias etc.-, devem-se incluir medos mais culturais, que podem, também eles, invadir o indivíduo e as coletividades, fragilizando-os. Como o medo do outro. Na origem deste encontra-se a apreensão provocada pelas pessoas que não conhecemos ou que conhecemos pouco, que vêm de outro lugar, não se parecem conosco e que, principalmente, não têm o mesmo modo de vida que nós. Elas falam uma língua e têm códigos que não compreendemos. Têm costumes, comportamentos, práticas culturais que diferem das nossas, não se vestem como nós, não comem como nós, têm uma religião, cerimônias e ritos cujo significado nos escapa.
Por todos esses motivos, elas causam medo, e somos tentados a usá-las como bodes expiatórios em caso de perigo. Se acontece uma desgraça com a coletividade, a culpa é do estrangeiro.
Antigamente se dizia sempre que a peste vinha de outros países -o que, é claro, nem sempre era falso. A humanidade sem dúvida ainda levará muito tempo para combater esse medo do outro, forma particular do medo do desconhecido, que sobe incessantemente à superfície e que está na origem do racismo de todos os tempos.
O século 20 teve sua experiência desastrosa. Mas já no século 11 um bizantino aconselhava: "Se um estrangeiro chega à tua cidade, se relaciona contigo e se entende contigo, não confie nele; ao contrário, é então que deves manter a guarda". No século 17 e ainda no início do 18, movimentos xenófobos eclodiram em vários cantos da Europa: em 1620, em Marselha, contra os turcos -45 foram massacrados; em 1623, em Barcelona, contra os genoveses; em 1706, em Edimburgo, cuja população matou a tripulação de um navio inglês. Ainda em agosto de 1893 um pogrom de italianos ocorreu no porto francês de Aigues Mortes -oito deles foram mortos. Acusavam-se os operários italianos das salinas no sul da França de quebrar o ritmo do trabalho e de fazer baixar os salários ou mesmo de preparar um massacre contra os operários franceses. Todos sabemos pela história recente as conseqüências terríveis às quais conduziu o medo dos judeus -caso extremo do medo cultural do outro. Infelizmente, estamos vivendo em escala mundial esse medo do outro, pela possibilidade de um "choque de civilizações" que hoje nos ameaça.

A arma do medo
Essa situação leva a estabelecer um elo entre mentalidade obsessiva e utilização da arma do medo. Um grupo ou um poder ameaçado ou que se acredite ameaçado -e, portanto, tenha medo- tende a ver inimigos em toda parte -no exterior e, mais ainda, no interior do espaço que quer controlar. Tende a tornar-se totalitário, agressivo e a reprimir qualquer desvio ou mesmo qualquer intenção de discussão. Um Estado totalitário tem assim a vocação para se tornar terrorista. Na França de 1793 essa lógica interna levou a Convenção a "colocar o terror na ordem do dia" e a votar a "lei dos suspeitos".
No século 20 a mentalidade de "cidadela sitiada", com todos os fantasmas que ela engendra, levou aos piores massacres da história, cometidos pelo governo de Hitler e pelos governos dos países comunistas, induzindo no país subjugado uma atmosfera sufocante à base de suspeitas, prisões, denúncias e torturas. [...]
Há ainda um caso histórico que eu gostaria de abordar, que é o da evolução da violência e da segurança na vida cotidiana. Ainda aqui, tratarei sobretudo da Europa Ocidental, porque foi a que estudei. Mas a pesquisa sobre esse espaço geográfico permite comparações, que eu espero sejam úteis, com outras partes do mundo.
Na Europa Ocidental, portanto, se deixarmos de lado os períodos de guerra, constatamos globalmente uma diminuição da insegurança e da violência cotidianas desde a Idade Média até meados do século 20. O historiador Laurence Stone o demonstrou com números sobre a Inglaterra. "Isso ocorre", escreveu, "como se a proporção de homicídios no século 13 tivesse sido duas vezes maior que as dos séculos 16 e 17, e, a dos séculos 16 e 17, de cinco a dez vezes maior que a de hoje" (afirmação dos anos 1980).
Uma pesquisa paralela realizada na Dinamarca para os anos de 1685 a 1855 leva da mesma forma a ver o furto superar cada vez mais a violência nos casos levados a tribunais. Mesmas conclusões em Paris e no norte da França do século 16 até 1789.
Em porcentagens, o furto aumenta, mas a violência recua. Isso foi sem dúvida conseqüência da difusão da civilização urbana, do progresso da alfabetização e do ensino, da diminuição da mortalidade dos adultos e do endurecimento da segurança pública.
Mas sob nossos olhos ocorre há cerca de 40 anos uma inversão da situação. Quase em todo os lugares no mundo -e mesmo nos velhos países da Europa- a insegurança está crescendo, acumulando furtos e violências. O caso da Rússia, infelizmente, é pedagógico nesse sentido. Há 15 anos ela acumula desemprego, degradação, insegurança e corrupção. Mas a insegurança também cresceu sensivelmente nos EUA no último quarto de século. Segundo estatísticas do FBI [polícia federal americana], os atos de delinqüência violenta -assassinatos, assaltos a mão armada, estupros- entre 1973 e 1992 passaram de 875.910 para 1,9 milhão por ano. Os furtos de veículos, no mesmo período, deram um salto de 60%. Quanto ao número de detidos nas prisões federais, passou de 200 mil em 1970 para mais de 1 milhão no ano passado, sem contar os 400 mil nas prisões locais. [...]
Mas também nesse sentido há uma inversão da situação que a história permite esclarecer. A cidade foi outrora um local de relativa segurança em comparação com o campo. A cidade da Idade Média e da época clássica era não somente vista como um lugar de cultura e de civilização, mas também como um espaço protegido por muralhas, mais bem administrado que o campo, gozando de um abastecimento mais garantido, beneficiando-se de uma melhor força policial, dotado de melhores instituições judiciárias e, também, de hospitais e escolas. [...]
Hoje, é sobretudo nas cidades -e sobretudo nas grandes cidades- que sentimos medo. É lá, por excelência, que o terrorismo ataca, porque os autores dos atentados podem se esconder melhor, aproveitar mais o efeito surpresa e provocar maior número de vítimas. Em conseqüência, é nos locais de grande concentração humana que o medo, em escala mundial, é mais intenso, a ponto de induzir uma modificação de nossa vida cotidiana por meio das medidas de controle e vigilância tomadas pelas autoridades. A isso acrescenta-se o novo fenômeno da globalização -hoje podemos nos tornar vítimas do terrorismo no mundo inteiro. Ninguém está protegido, e um camicase pode surgir em qualquer lugar.


O texto acima é parte da palestra que o historiador Jean Delumeau fará no Brasil nos dias 25 e 26 de agosto.
Tradução de Luiz Roberto Mendes Gonçalves.


Medo é tema de congresso

O medo é o tema principal de congresso internacional que irá acontecer entre os dias 23 deste mês e 29 de setembro, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Além do historiador francês Jean Delumeau, principal convidado internacional, 14 conferencistas brasileiros e estrangeiros irão discutir o assunto a partir de diferentes enfoques. A filósofa Marilena Chaui abre o evento falando sobre "O medo e a paz americana", o brasilianista e diretor do departamento de estudos do cinema da Universidade de Nova York, Robert Stam, explica o "complexo industrial do medo", o filósofo Francis Wolff responde ao questionamento: "deve-se temer a morte?" Já o pensador Jacques Rancière discute a passagem "do medo ao terror". As inscrições para o Congresso Internacional do Medo, com todas as palestras incluídas, custam R$ 30 e podem ser feitas nos locais em que irá ocorrer o evento: teatro Aliança Francesa (r. General Jardim, 182, Centro, tel. 0/xx/ 11/3017-5676), em São Paulo, e no teatro Maison de France (av. Presidente Antônio Carlos, 58, tel. 0/xx/ 21/3974-6699), no Rio. As palestras terão início às 18h30.



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