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RISCO NO DISCO
Nervos de nylon
LEDUSHA SPINARDI
Coágulos, basta. Poças,
papos e núcleos de doença iminente. Só pisando
fundo o eco dos tacos.
Manhã de mais um deserto. Navegar o silêncio
que a tempestade deixou
não me custará mais que
a vida. Cílios no ritmo
das cortinas. Entre os lírios do amanhecer ele assobiou "Out of nowhere"
olhando de banda. Estala
o coração vitrificado. Lâminas de luz. Tempo e
movimento seduzem
com sei lá que lábios. Não
são só silvos. A brisa dedilha os nervos estirados:
tire o seu sorriso do caminho, que eu quero etc.,
etc., etc.
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