No céu de maio, a Lua já começa a crescer em Gêmeos, Vênus se relaciona bem com Saturno, porém de forma estranha com Plutão, e Mercúrio se relaciona mal com Urano.
Aqui na Terra a humanidade sensata deixa de lutar contra o que é inevitável e, entregando-se com ousadia aos embates do destino, percebe que o desastre estava muito mais na maneira de construir os pensamentos do que na realidade.
A mente humana é uma faca de dois gumes, pois, se por um lado separa e esmiuça os acontecimentos de tal forma que se torna possível digeri-los e compreendê-los, por outro também agrupa pensamentos desordenadamente, misturando imaginação e paranóia.
O universo é também feito de uma boa dose de caos. Quando falamos em universo não se trata de galáxias distantes, mas tudo o que acontece ao alcance da mão de todo ser humano com aquilo que permeia todos seus relacionamentos.
Quando um ser humano se torna realista, eliminando o excesso de medo de desastre que o acossa fantasmagoricamente em sonhos e em pensamentos, ele percebe que a realidade não é tão má.
O realismo é a saída, o caminho real que existe entre o otimismo e o pessimismo.

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