Sai na França "Bijoux à Secrets" (Maison des Sciences de l'Homme), um estudo etnológico da "atração irracional" feminina -nascida no século 19- pela bijuteria. Focada na Europa mediterrânea, a autora, Patrizia Ciambelli, diz que tais peças marcam "ritos de passagem", como o casamento, e que um "cronograma" social oculto faz os presentes irem da monocromia à policromia, do opaco ao brilhante, do metal à pedra, do vermelho do coral ao branco da pérola e ao azul da safira.

As vozes femininas do Brasil

Nélida Pinõn, Lygia Fagundes Telles, Maria Adelaide Amaral, Renata Pallotini são algumas das autoras que marcam presença em "Fourteen Female Voices from Brazil", antologia sobre a literatura feminina brasileira contemporânea, que está saindo nos EUA pela editora Host. Além de textos selecionados, o livro -organizado por Elzbieta Szoka- traz apresentação biográfica e entrevistas, em que as escritoras discutem, entre outros temas, a profissão e o espaço da mulher no Brasil.

O trauma de nostalgia de David Mamet

"Como foi possível que eu não tenha vindo aqui na minha juventude, "crescido com o país", em vez de perder meu tempo no show business", indagou-se o diretor americano David Mamet ("Assalto") durante recente visita a Israel, como convidado do Festival de Cinema de Jerusalém. De ascendência judaica, Mamet fala desse "trauma de nostalgia" -que ele compara à dor de um reencontro, anos depois, com uma garota com quem não casou- em ensaio na revista "Forward".


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