São Paulo, domingo, 23 de junho de 2002

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ET + CETERA

O filósofo coletivo
Democracia e filosofia são dois ramos de um mesmo tronco: a autonomia. Assim como o pensador, uma sociedade democrática não apenas "obedece" às leis sob as quais vive, e sim reflete sobre elas. Essas são algumas das teses defendidas pelo filósofo Cornelius Castoriadis (1922-1997), nos seminários "Sujet et Vérité dans le Monde Social-Historique", que estão sendo publicados na França pela editora Seuil. O primeiro volume, com exposições entre 1986 e 87, acaba de sair.

A direita que ousa dizer seu nome
O líder de extrema-direita Pim Fortuyn -morto às vésperas das eleições legislativas de maio, na Holanda- chamava a atenção por conjugar o homossexualismo militante com bandeiras políticas xenófobas. Mas seu caso não é único. Segundo matéria recente da revista "The Nation", está em alta no Partido Republicano dos EUA a admissão da conveniência de agradar a comunidade gay, que corresponde a parcela expressiva da população mais rica e dos Estados de maior peso eleitoral.

Os labirintos da tradução de Borges
Já era sabida a admiração do argentino Jorge Luis Borges pela língua inglesa (inclusive em suas variantes arcaicas). Mas tal influência ia além. É o que conta ao "Clarín" Norman di Giovanni, amigo e tradutor de contos e poemas do escritor ao inglês. Autor de "La Lección del Maestro" (ed. Sudamericana), di Giovanni revela que, ao trabalharem juntos na tradução de um verso, era usual que Borges chegasse a descobertas de som e de sentido que o levavam a refazer a versão original.



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