São Paulo, domingo, 24 de fevereiro de 2002

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ET + CETERA

Luzes à britânica
Uma pegadinha filosófica: quem é o principal teórico da "compaixão", o romântico Rousseau ou Adam Smith? Mesmo que ideólogo do capitalismo, é Smith quem aqui leva a melhor, inspirado numa vertente iluminista tipicamente inglesa, distinta da francesa, ao descrever os sentimentos morais como um "impulso social" que não depende de uma humanidade "regenerada" pela revolução. A tese é da historiadora Gertrude Himmelfarb, em ensaio na revista "The Public Interest".

O rodapé selvagem
No próximo dia 6, uma quarta-feira, às 18h30, a filósofa Marilena Chaui faz a palestra "Nota para um Rodapé Selvagem", no departamento de filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, durante lançamento de edição especial dos "Cadernos Espinosanos". Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a publicação semestral traz seis artigos, uma tradução, uma bibliografia e notícias escritos por pesquisadoras de filosofia seiscentista.

Carta branca à América
"Às vezes é necessário a uma nação se defender pelas armas", diz a "Carta da América", manifesto publicado em jornais de todo o mundo em que 60 intelectuais, como os cientistas políticos Francis Fukuyama e Samuel Huntington, justificam o apoio à reação militar dos EUA aos ataques de setembro. O documento "admite que nosso país às vezes trata com arrogância e ignorância outras sociedades", mas vê o combate ao terror como necessário à sobrevivência da liberdade e igualdade.



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