São Paulo, domingo, 26 de julho de 1998

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RISCO NO DISCO
Tato

LEDUSHA

Só de pensar naquela fala roí todo o esmalte e quando dei por mim o zepelim já não tinha mais volta. Esburaquei sem pena a lona do circo. Torço o nariz para relâmpagos, comandos fúteis e outros disfarces. Dúvidas retiradas como brincos? Esqueça.
Da ironia sei lamber o osso. Poesia estremece em qualquer vão, se me permitem. Saí fingindo que vagava, caçando o grão da voz para dizer assim não quero, mas use os cabides se quiser. Se é fátuo o filme, janelas para onde? Minha lira fica oca se nesse colo se aninha. Muita linha. Pouco troco.



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