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São Paulo, domingo, 26 de outubro de 2003

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ET + cetera

Os riscos da "cultura da terapia"
"A sociedade atual opera com a crença de que as pessoas não podem se virar por conta própria nem enfrentar os desafios da vida", diz o sociólogo Frank Furedi, professor da Universidade de Kent, no Reino Unido, em seu novo livro, "Therapy Culture - Cultivating Vulnerability in an Uncertain Age" (ed. Routledge, 256 págs., 14,99 libras). Para Furedi, essa "cultura da terapia", que ganhou força nas duas últimas décadas, prejudica a forma como as pessoas se vêem e se relacionam.


Noções de infinito
Em resenha no jornal "The Guardian", o crítico inglês Frank Kermode discute a noção de infinito a partir de dois livros lançados no Reino Unido: "Brief History of Infinity" (ed. Constable, 288 págs., 8,99 libras), de Brian Clegg, e "Everything and More" (ed. Weidenfeld, 14,99 libras), de David Foster Wallace. O termo, "que literalmente significa a condição de não ter fim, adquiriu muita complexidade nas ciências exatas e uma grandiosidade não-matemática em seu uso mais geral", diz ele.


O caminho para a esquerda nos EUA
Em entrevista à "Imprints", Michael Walzer, do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, defende que os países europeus deveriam aumentar seus gastos militares e ter uma atuação mais ativa nas crises internacionais, como no Iraque, para se contrapor ao unilateralismo dos EUA. Autor de "Guerras Justas e Injustas", Walzer também resgata a importância dos movimentos trabalhistas, que ainda constituem "o melhor caminho para expandir os movimentos de esquerda" nos EUA.


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