São Paulo, domingo, 28 de janeiro de 2007

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Em livro sobre os administradores coloniais do século 18, Laura de Mello e Souza discute historiografia sobre o período

SYLVIA COLOMBO
DA REPORTAGEM LOCAL

D urante boa parte de sua vida acadêmica, a historiadora Laura de Mello e Souza, 54, se viu rodeada de documentos carregados de relatos quase sempre envolventes e não raro sedutores, como os processos de Inquisição e as devassas eclesiásticas.
Foi a partir deles que traçou livros como "Inferno Atlântico", "O Diabo e a Terra de Santa Cruz" [Cia. das Letras], que, ao lado de "Os Desclassificados do Ouro" [ed. Graal], a situam como uma das mais importantes pesquisadoras do período colonial no Brasil hoje.
Entretanto, em seu mais recente trabalho, "O Sol e a Sombra" [Cia. das Letras], Mello e Souza -que é filha do crítico Antonio Candido- abriu mão desse tipo de relato mais novelesco e mergulhou numa documentação bastante burocrática. Como ela mesmo diz, "maçante".
Por ter se proposto a estudar o modo como Portugal administrava sua mais famosa colônia de além-mar, a pesquisadora conta que enfrentou uma série de decretos, cartas régias, promoções militares e afins.


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