São Paulo, domingo, 28 de novembro de 2004 |
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energia POR LUIZ PINGUELLI ROSA Água, sol e vento
Delineia-se um sério problema de
petróleo no mundo, embora a sua
participação na economia seja menor do que na década de 70. O preço
de US$ 50 o barril é a metade do valor que atingiu em 1979, em dólares
de hoje. Logo, é preciso estudar melhor a conveniência de exportar petróleo, além daquele que se exporta,
importando óleo leve para o
"blend" no refino. O Brasil dispõe
de combustíveis renováveis -álcool, bagaço de cana, lenha e carvão
vegetal-, enquanto, no mundo, os
combustíveis usados são fósseis
-carvão mineral, petróleo e gás
natural. O consumo de álcool subiu
com os motores flexíveis para o uso
de gasolina e álcool. O problema é
que nesse tipo de motor, quando se
usa o álcool, o rendimento cai. O
consumo de álcool por quilômetro
fica maior do que no motor dos carros a álcool puro, cuja taxa de compressão é maior para compensar o
menor poder calorífico do álcool. Luiz Pinguelli Rosa é professor titular do programa de planejamento energético da Coppe (Coordenação dos Programas de Pós-graduação em Engenharia) da UFRJ. Texto Anterior: Arte: Crítica acuada Próximo Texto: Ciência política: Estado x cidadão Índice |
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