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Navio com rachadura pode ser reparado no local, diz empresa

Ibama tenta conter risco de vazamento de combustível no MA

SÍLVIA FREIRE
DE SÃO PAULO

O navio Vale Beijing, que apresentou rachaduras nos tanques, poderá ser reparado no próprio local onde está ancorado atualmente, na baia de São Marco, próximo a São Luís (MA).

Para isso, será preciso retirar parte do combustível da embarcação, para reduzir seu peso. Outra medida necessária será uma movimentação na carga de 260 mil toneladas de minério de ferro.

Segundo a empresa coreana STX Pan Ocean, proprietária da embarcação, a proposta é inclinar o navio de maneira que a área que apresenta rachaduras fique acima da linha d´água, possibilitando o trabalho de soldagem.

Segundo a empresa, a turbidez da água e a forte correnteza no local onde o navio está impede que seja feito reparo subaquático.

O Vale Beijing apresentou rachaduras no tanque durante operação de carregamento no Terminal Ponta da Madeira, em São Luís, da mineradora Vale, no sábado (3). Na terça (6), foi rebocado a uma área na baia de São Marcos (a 11 quilômetros da costa).

A solução proposta pela empresa, no entanto, ainda deve ser aprofundada e aprovada pela Capitania dos Portos e pelos técnicos que acompanham o salvamento.

Há também possibilidade de rebocar o navio e fazer o conserto em outro local, com águas mais claras e calmas.

Em nota, a STX disse ontem que contratou uma empresa internacional para remover parte do combustível.

O Ibama notificou a empresa a instalar barreira de contenção ao redor do navio, com diâmetro 3,5 vezes maior que seu comprimento, para minimizar eventuais vazamentos.

Até a tarde de ontem, a estrutura ainda não havia sido instalada. A empresa disse que será providenciada.

Segundo a Capitania dos Portos do Maranhão, que desde o início acompanha o acidente, o risco de afundamento continuará reduzido enquanto as condições da avaria continuarem como estão. Segundo a empresa, não há risco de o navio afundar.

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