Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Concentração de lojas atrai consumidores de são pauloApesar da opção dos moradores da zona leste de São Paulo, a rua 25 de Março ainda é considerada referência para compras populares no Brasil por causa do modelo gravitacional de varejo: quanto mais lojas, mais consumidores são atraídos. "Esse modelo acontece desde os primórdios. Os índios se reuniam em um único lugar para trocar mercadorias. Assim é o consumidor atual. Na 25 de Março, ele consegue comprar tudo em um único lugar", disse Maurício Morgado, professor da área de varejo da FGV (Fundação Getulio Vargas). Para ele, a fama do endereço comercial ajuda na concentração de consumidores, mas antes de tudo veio o comércio forte. "A 25 de Março está na região central. Todo mundo faz compras ali. E isso deve continuar", disse. De acordo com ele, o consumidor pode ser induzido a pensar que o centro popular de compras só concentra pessoas de classes mais baixas. Mas, ao contrário, a maioria dos compradores da rua 25 de Março é das classes A, B e C. "Não são pobres que compram ali." Apesar disso, ele afirma que o endereço precisa resolver alguns problemas vividos pelos consumidores, como a falta de segurança e de conforto, para se manter como referência. "Os lojistas têm que se manter firmes para não perder consumidores." De acordo com levantamento elaborado pela ACSP, a cidade de São Paulo tem 150 mil estabelecimentos comerciais. A estatística considera apenas lojas com portas voltadas para a rua. "Considerando comércios em prédios, a estimativa é de 400 mil", afirma Roberto Mateus Ordine, vice-presidente da entidade. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |