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Outro lado

Informatização dará mais agilidade, afirma instituto

DE SÃO PAULO

O Inpi reconhece que, até o fim do ano passado, estava com um atraso de seis anos para a publicação dos depósitos [pedidos] de patente que vinham do exterior e de um ano para os brasileiros.

Mas afirma que "o problema foi equacionado" a partir de mudanças nos procedimentos administrativos e da informatização do instituto.

Quanto às dificuldades em relação a cópias de arquivos, Júlio César Castelo Branco, diretor de patentes do Inpi, diz que a digitalização do material, que já teve início, vai facilitar as consultas e amenizar problemas como falta de papel. "Recebemos por mês, em média, 700 pedidos de cópias integrais de pedidos de patentes. O trabalho de digitalização está sendo feito, mas é longo."

"Contratamos uma empresa com capacidade para digitalizar 1,2 milhão de páginas por mês, mas nosso arquivo tem 150 milhões de páginas. Vamos ter outra [empresa] com mais capacidade. Pareceres e cartas-patente já estão na internet."

O Inpi afirma que houve reajuste médio de 20% nas tarifas para acompanhar as taxas internacionais. Também atribui o aumento à necessidade de manter a arrecadação do instituto mesmo com a entrada em vigor do sistema eletrônico de registro (mais barato).

Ainda de acordo com o Inpi, a meta é aumentar o número de examinadores dos atuais 245 para cerca de 700 a fim de que o tempo para obtenção de patentes caia para quatro anos. Mas o instituto depende da abertura de concurso público pelo governo.

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