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Brasil passa México e é 7º no setor de TI

Setor movimentou US$ 102 bilhões; companhias que prestam serviço terceirizado têm maior desempenho

Avanço foi de 11% em 2011, puxado por empresas que investiram em aumento da produtividade

HELTON SIMÕES GOMES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Com receita de US$ 102,6 bilhões em 2011, o setor brasileiro de tecnologia da informação desbancou o México e se tornou o sétimo mercado do mundo.

Adiantados com exclusividade pela Folha, os dados foram levantados pela consultoria IDC e pela Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação).

Com crescimento em ritmo maior que o da economia, a receita do setor inflou 11% ante 2010, enquanto o PIB cresceu 2,7% no período.

Segundo Antônio Gil, presidente da Brasscom, o crescimento três vezes maior que o PIB ocorre devido aos preparativos das empresas para acompanhar o bom momento do Brasil, o que resulta em investimentos para melhorar processos, no que a tecnologia influencia diretamente.

Márcio Stefanini, presidente da Stefanini, concorda.

"A indústria brasileira só se desenvolveu desse jeito para atender diversos ramos de negócio." A empresa faz aplicações personalizadas como o desenvolvimento de internet banking para os 15 maiores bancos e faturou R$ 1,24 bilhão em 2011.

A corrida empresarial para criar robustez se reflete no desempenho dos segmentos de TI que mais crescem. As companhias de tecnologia que prestam serviços terceirizados, setor chamado de BPO (Bussiness Process Outsourcing), tiveram maior crescimento de receita.

No Brasil, o nicho teve alta de 19,5%, para US$ 5,61 bilhões.

Outro segmento representante dessa situação é o de TI in-House (desenvolvimento de soluções tecnológicas feito dentro de empresas como bancos), que teve receita 16,7% maior, para US$ 46,12 bilhões. A IDC não contou o in-House para montar a lista.

Apesar do resultado, a receita do setor poderia ter chegado a US$ 130 bilhões, segundo a Brasscom.

"Há áreas que estão absolutamente virgens como saúde, educação e a de bancos para classes E e D", diz Gil.

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