São Paulo, sábado, 02 de abril de 2011

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Apresentação de lista tríplice é mera formalidade

PEDRO SOARES
DO RIO

A elaboração de lista com nomes para dirigir a Vale a ser apresentada aos controladores é mera formalidade.
A contratação de uma empresa de seleção e a apresentação da lista tríplice são exigências que constam do acordo de acionistas.
O substituto de Roger Agnelli só vai assumir o cargo após 21 de maio, quando termina seu mandato. A Folha revelou que o Bradesco indicou o atual diretor de Metais Básicos da Vale, Tito Martins, para o posto.
O nome do presidente é escolhido praticamente por consenso entre os controladores, já que há a exigência de 75% dos votos na Valepar (controladora da Vale) para aprovar a indicação do nome que dirigirá a companhia.
Indicado pelo Bradesco em 2001, Agnelli foi aprovado em composição com os demais acionistas, apesar da exigência da lista tríplice.
Na quinta, o conselho da Valepar se reúne para tratar dos mesmos assuntos discutidos na reunião prévia de acionistas -e ratificar as decisões tomadas por eles.
Aprovado o nome do novo presidente da companhia, ele deverá passar ainda pelo crivo do conselho de administração da Vale, que terá sua composição alterada em assembleia de acionistas marcada para o dia 19. Trata-se de outra formalidade.
Dos 11 titulares, 4 serão trocados -dois ligados à Previ, maior acionista da mineradora. A Previ tem quatro assentos no conselho; Bradesco e Mitsui, dois cada um; e BNDES, minoritários e trabalhadores, um cada um.
A Previ tem 49% da Valepar, seguida por Bradespar (21,21%), Mitsui (18,24%) e BNDESpar (11,51%).


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