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Empresa quer
incentivo e
menos imposto
DE SÃO PAULO
Para Carlos Tavares, diretor para as Américas da Nissan, a entrada do carro elétrico no Brasil depende de
incentivos dados a consumidores e da redução de impostos para tornar os preços
competitivos.
A partir de dezembro, a
montadora venderá o Nissan Leaf (100% elétrico e
com zero de emissão), no Japão e nos Estados Unidos.
"Até que o carro atinja
um volume que permita a
redução de custos, é preciso
ter apoio dos governos para
competir com outros produtos. Quando o preço estiver
mais acessível, pode-se dispensar os incentivos."
Nos Estados Unidos, o
executivo cita que o governo federal subsidiou
US$ 7.500, e o Estado da Califórnia mais US$ 5.000 para quem adquirisse o carro
elétrico. Com isso, o preço
final é de US$ 20 mil. Antes
de chegar ao mercado, 20
mil clientes fizeram reservas para comprá-lo.
"A lógica é essa: atingir o
nível de preço de um carro
do segmento C com custo de
aquisição que é de cerca de
um terço do preço dos veículos convencionais", diz.
O presidente da Renault
no Brasil, Jean-Michel Jalinier, acredita que em um
prazo de três a cinco anos o
custo do carro elétrico se
tornará mais acessível.
"O Brasil leva vantagem
por gerar energia em hidrelétricas, o que torna os preços mais competitivos, e é
um ponto positivo para o
ambiente."
(CR)
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