São Paulo, terça-feira, 02 de novembro de 2010

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Empresa quer incentivo e menos imposto

DE SÃO PAULO

Para Carlos Tavares, diretor para as Américas da Nissan, a entrada do carro elétrico no Brasil depende de incentivos dados a consumidores e da redução de impostos para tornar os preços competitivos.
A partir de dezembro, a montadora venderá o Nissan Leaf (100% elétrico e com zero de emissão), no Japão e nos Estados Unidos.
"Até que o carro atinja um volume que permita a redução de custos, é preciso ter apoio dos governos para competir com outros produtos. Quando o preço estiver mais acessível, pode-se dispensar os incentivos."
Nos Estados Unidos, o executivo cita que o governo federal subsidiou US$ 7.500, e o Estado da Califórnia mais US$ 5.000 para quem adquirisse o carro elétrico. Com isso, o preço final é de US$ 20 mil. Antes de chegar ao mercado, 20 mil clientes fizeram reservas para comprá-lo.
"A lógica é essa: atingir o nível de preço de um carro do segmento C com custo de aquisição que é de cerca de um terço do preço dos veículos convencionais", diz.
O presidente da Renault no Brasil, Jean-Michel Jalinier, acredita que em um prazo de três a cinco anos o custo do carro elétrico se tornará mais acessível.
"O Brasil leva vantagem por gerar energia em hidrelétricas, o que torna os preços mais competitivos, e é um ponto positivo para o ambiente." (CR)


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