São Paulo, sexta-feira, 03 de dezembro de 2010

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Brasil é só o 42º em custo-benefício na web em banda larga

Ranking considera preço e velocidade dos serviços oferecidos; Hong Kong lidera lista

GRAZIELLE SCHNEIDER
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Brasil vive um momento de expansão da oferta de banda larga por redes de fibra óptica. Mesmo assim, ainda fica para trás na relação custo-benefício entre preço e velocidade dos serviços oferecidos.
No ranking da Point Topic, divulgado na terça-feira e que mostra as melhores ofertas de banda larga aos consumidores, o país obteve o 42º lugar. Hong Kong foi o primeiro.
Para fazer a comparação, a consultoria analisou quanto o consumidor paga por MB/s (megabit por segundo).
De acordo com a Point, porém, a classificação muda muito rápido. A atualização da rede particular de um operador, por exemplo, pode melhorar o custo-benefício do que é ofertado no país.
"Nove das dez tarifas de melhor valor são [em países que usam] fibra pura ou ofertas híbridas em que a fibra é parte significativa. A exceção é a Alemanha, onde a Unity Media oferece um serviço a cabo competitivo", diz Fiona Vanier, analista da Point.
"Velocidade mais alta geralmente significa melhor valor para o consumidor."
O Brasil, portanto, caminha para a ascensão no ranking. Oi e Telefônica já usam fibra óptica na oferta de seus serviços. E a chegada da GVT aos principais centros urbanos vai acelerar esse processo. Além disso, o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga) pretende usar as redes ociosas já existentes.


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