São Paulo, sexta-feira, 04 de março de 2011

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Com otimismo nos EUA, Bolsa sobe 1,3%

Petróleo dá trégua, e melhora no mercado de trabalho americano anima investidores; Dow Jones avança 1,59%

Advertência do BCE de que juros podem subir na Europa afeta dólar; no Brasil, moeda recua para R$ 1,652


EPAMINONDAS NETO
DE SÃO PAULO

O investidor focou ontem os bons números da economia americana, em vez da crise no Oriente Médio, o que deu fôlego para uma nova rodada de ganhos nas principais Bolsas.
A Bovespa avançou 1,28% e emendou o segundo dia seguido de alta expressiva.
Principal índice americano de ações, o Dow Jones subiu 1,59%, enquanto na Europa as ações tiveram ganhos de 0,6% e 1,5% nas principais praças.
Os investidores anteciparam o possível resultado positivo do principal indicador desta semana: o relatório oficial do governo norte-americano, que vai mostrar quantos empregos foram criados e qual a taxa de desemprego vigente na maior economia do planeta.
Os números antecedentes reforçaram o otimismo: uma sondagem particular, publicada na quarta, mostrou que a abertura de vagas no setor privado ocorreu num ritmo até mais forte que o previsto.
E ontem um boletim oficial reforçou que o trabalhador americano está procurando cada vez menos os benefícios do auxílio-desemprego.
E mesmo os preços do petróleo, a nova nuvem cinza sobre os mercados, cederam moderadamente (-0,3% em Nova York, para US$ 101,91), chancelando o dia de "trégua" nas Bolsas e o retorno às compras.
As ações do setor siderúrgico se destacaram, principalmente com o lucro robusto divulgado pela Gerdau. As ações da CSN subiram 1,9%, enquanto os papéis da própria Gerdau e da Usiminas avançaram 4,6% e 5,3%.

CÂMBIO
A advertência de Jean-Claude Trichet, titular do Banco Central Europeu, de que os juros da região podem subir no curto prazo ajudou a enfraquecer o dólar na sessão de ontem.
A praça doméstica não foi exceção: a taxa recuou até R$ 1,652 (queda de 0,48%), a segunda menor taxa do ano.
Para analistas, o Banco Central pode intervir com mais força hoje. "[O dólar a] R$ 1,65 acende o sinal vermelho do BC", diz Reginaldo Galhardo, da corretora Treviso.


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