São Paulo, domingo, 04 de julho de 2010

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Plano prevê participação em lucros com operação de trens

DE SÃO PAULO

Se a China vencer a disputa pelo trem-bala brasileiro, a Asian Trade Link planeja se associar ao consórcio chinês para receber um naco dos lucros com a operação.
"Não queremos apenas comissões dessa vez", diz seu presidente, Marco Polo Moreira Leite.
Empresas que acompanham a disputa veem o consórcio da ATL como um forte concorrente, mas os chineses têm manifestado insatisfação com o andamento do projeto, que tem custo estimado em R$ 33 bilhões.
Dispostos a trazer recursos para financiar boa parte da obra, eles queriam que isso contasse pontos na licitação, como o plano inicial do governo previa. Mas o fator decisivo tende a ser o valor da tarifa a ser cobrada.
As regras da licitação devem ser definidas até o fim deste mês.
A ATL conquistou seu primeiro troféu no ano passado, como assessora de um consórcio chinês que ganhou uma licitação pública para fornecer 120 carros novos para os trens do metrô do Rio.
A empresa receberá dos chineses uma comissão calculada sobre o total do contrato, de US$ 165 milhões.
A ATL também busca oportunidades para a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), uma das três grandes petroleiras chinesas. A estatal pensa em investir sozinha ou associada a Petrobras e outras companhias que já exploram petróleo no país, diz Moreira Leite. (RB)


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