São Paulo, sexta-feira, 05 de agosto de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

VAIVÉM

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

Indústria de defensivo cresce 5% no semestre

A venda de defensivos agrícolas somou R$ 3,47 bilhões no primeiro semestre. Esse valor supera em 5% o de igual período de janeiro a junho do ano passado. Os dados são do Sindag (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola).
Os números do primeiro semestre indicaram queda nas vendas de herbicidas, de fungicidas e de inseticidas. Houve forte aumento, no entanto, nas de produtos como reguladores de crescimento.
Duas lavouras foram importantes para o setor: cana-de-açúcar e algodão. Este último, devido aos bons preços internacionais, teve alta de 66% na área nesta safra.
A indústria se prepara, no entanto, para a comercialização do segundo semestre. "O pico das vendas ocorre de agosto a novembro, representando 60% do ano", segundo Ivan Sampaio, gerente do Sindag.
Preços bons dos produtos agrícolas no mercado externo e avanço de área semeada devem garantir uma boa evolução das vendas nesta safra de verão, na avaliação dele.
A soja deverá atingir área recorde de 25 milhões de hectares, e o produtor, capitalizado, deverá elevar o uso de tecnologias para aumentar a produtividade.
O algodão pode repetir o bom desempenho deste ano, embora os preços já não estejam mais nos patamares do início do ano.
"O dólar está derretendo e os produtores pagam menos pelos defensivos", segundo o executivo do Sindag.
As vendas de defensivos para soja, algodão, cana, milho, café e cítricos somam 85% do valor do mercado.

PRATA
-5,58
Ontem, em Nova York

ALUMÍNIO
-2,25
Ontem, em Londres

Mudança de mês Fim das férias e período de pagamento de salários sustentaram o preço do frango. O quilo da ave foi a R$ 2,05 ontem nas granjas paulistas.

Acima de 2010 Ao atingir esse valor, o quilo da ave viva acumula alta de 28% nos últimos 12 meses, conforme pesquisa da Folha.

Rumo ao mínimo Os programas de apoio à comercialização do arroz estão elevando os preços. A saca do produto em casca está a R$ 23,30, em média, no mercado gaúcho.

Como está Esse preço do arroz é 15% mais elevado do que o de há um mês, mas ainda está 15% abaixo do de igual período de agosto do ano passado.

Feijão Geadas no Paraná e seca no Nordeste prejudicaram a qualidade do feijão. Com isso, o mercado paulista tem sido um dos fornecedores da leguminosa de qualidade. A saca já é negociada entre R$ 130 e R$ 140.

Exportações Crescimento no mercado europeu e conquista de novos importadores pelas vinícolas brasileiras ampliaram as exportações nacionais de vinho.

Quanto cresce A Miolo Wine Group elevou em 85% o volume exportado no primeiro semestre. O faturamento cresceu 82% e a meta é chegar a US$ 1,8 milhão no ano.

DE OLHO NO PREÇO
COTAÇÕES


Mercado Interno
Café

(R$ por saca) 431
Trigo
(R$ por saca) 27,66

Nova York
Açúcar

(cent.de US$)* 27,79
Algodão
(cent.de US$)* 105,01
*por libra-peso

Com KARLA DOMINGUES


Texto Anterior: Análise/Combustíveis: Falta de investimentos põe em xeque o mercado de etanol
Próximo Texto: Teles terão de aumentar velocidade da web
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.