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Brasil deve permitir alta do dólar, diz instituto
Associação de bancos prevê fluxo líquido de capital externo de US$ 123 bi
Instituto de Finanças
Internacionais afirma
que fracassaram as
tentativas de controlar
a entrada de capitais
ANDREA MURTA
DE WASHINGTON
O Brasil, de forma gradual
e coordenada com outros
emergentes, precisa aumentar a flexibilidade de seu
câmbio e permitir a apreciação do dólar para evitar desequilíbrios mundiais futuros,
disse ontem o IIF (Instituto
de Finanças Internacionais).
Em entrevista coletiva em
Washington, diretores do
instituto notaram também
que as tentativas de controle
do crescente fluxo líquido de
capitais estrangeiros ao Brasil não foram bem sucedidas.
Para 2010, o IIF prevê que
o fluxo líquido de capital externo ao Brasil ficará em
torno de US$ 123 bilhões. Para 2011, a projeção é de
US$ 103 bilhões.
O controle desse fluxo havia sido sugerido ao país pelo
próprio IIF, que representa
mais de 420 dos principais
bancos do mundo, há cerca
de seis meses.
""Não deu muito certo", reconheceu Hung Tran, diretor
para mercados emergentes e
de capitais.
Relatório do instituto divulgado ontem apontou para
duas tendências no Brasil.
Uma é o maior investimento
direto no exterior por empresas brasileiras, que totalizou
US$ 18,3 bilhões até agosto,
contra US$ 6,3 bilhões no
mesmo período de 2009.
A segunda é o crescimento
do fluxo de recursos para investimento no mercado financeiro.
Para os mercados emergentes como um todo, o IIF
revisou sua projeção para o
fluxo líquido de capitais externos para o ano, que passou de US$ 709 bilhões para
US$ 825 bilhões.
O grupo afirma que as políticas monetárias de países
desenvolvidos -de baixas
taxas de juros- empurram
fundos para os emergentes.
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