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MERCADO
PIB eleva os juros futuros; Bolsa
avança 1,1% e dólar cai para R$ 1,86
DE SÃO PAULO - O crescimento
"chinês" do PIB brasileiro ajudou a Bolsa a subir e provocou
ajustes nos juros futuros, que
servem de referência para as
taxas praticadas por bancos
em seus empréstimos.
Economistas estimavam
um crescimento em torno de
8,5% para o primeiro trimestre
ante o mesmo período de
2009. O PIB, no entanto, subiu
9%, o que fez muitos revisarem suas expectativas para a
inflação dos próximos meses
e, portanto, para os juros. Foi o que se viu no mercado
da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros): a taxa projetada para janeiro de 2011 subiu
de 10,96% ao ano para 11,01%;
para janeiro de 2012, a taxa
prevista passou de 11,82% para 11,90%. A Bovespa recuperou terreno e teve ganho de 1,1% no
pregão de ontem, também sob
efeito da habitual caça por
ações baratas após as quedas
recentes. O dólar caiu quase
1% e foi negociado por
R$ 1,860, num dia em que o
euro se sustentou acima de
US$ 1,19, menor cotação dos
últimos quatro anos. No exterior, a Bolsa de Nova
York avançou 1,26%. Declarações de Ben Bernanke, presidente do Fed, sobre a recuperação do país agradaram aos
investidores. Na Europa, o
pessimismo continua a regra:
as ações caíram 0,8% em Londres e 0,61% em Frankfurt. O Copom, formado por diretores do Banco Central, anuncia hoje, após o encerramentos dos negócios, a nova taxa
básica de juros do país, atualmente em 9,5%.
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