São Paulo, sexta-feira, 10 de setembro de 2010

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Deficit comercial dos EUA encolhe 14% em julho

Pedidos de auxílio-desemprego caíram ao menor nível em dois meses

Para analistas, setor privado, que receberá recursos do governo, apresenta tendência de recuperação econômica

CRISTINA FIBE
DE NOVA YORK

Dois dados divulgados ontem nos EUA ajudaram a animar os mercados e a acalmar temores de um duplo mergulho do país na recessão.
O deficit comercial americano caiu mais do que o esperado em julho e, na semana passada, houve redução do número de novos pedidos de auxílio-desemprego.
Segundo o Departamento de Comércio, o deficit encolheu 14% -o melhor resultado desde fevereiro de 2009-, impulsionado pela alta de cerca de US$ 2,8 bilhões nas exportações.
A queda de US$ 4,2 bilhões nas importações, na comparação com junho, também contribuiu para o resultado, um deficit comercial de US$ 42,8 bilhões, ante US$ 49,8 bilhões em junho.
Também ontem, o Departamento do Trabalho divulgou que os pedidos por auxílio-desemprego na semana passada foram de 451 mil -o número mais baixo em dois meses e 27 mil registros a menos que na semana anterior.
O mercado recebeu bem os números e os principais índices da Bolsa de Nova York fecharam em alta: o Dow Jones subiu 0,3%; o S&P 500, 0,5%; a Nasdaq, 0,3%.
Na semana passada, o mercado já havia começado a se recuperar de um agosto pessimista, com a abertura de 67 mil postos de trabalho no setor privado.
Apesar de a taxa de desemprego ter voltado a subir no mesmo período, de 9,5% para 9,6%, analistas viram no setor privado uma tendência de retomada.
O otimismo do mercado, ainda que moderado, coincide com o anúncio de que o governo pretende injetar no setor privado mais US$ 300 bilhões em estímulos.


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