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Deficit comercial dos EUA encolhe 14% em julho
Pedidos de auxílio-desemprego caíram ao menor nível em dois meses
Para analistas, setor privado, que receberá recursos do governo, apresenta tendência de recuperação econômica
CRISTINA FIBE
DE NOVA YORK
Dois dados divulgados ontem nos EUA ajudaram a animar os mercados e a acalmar
temores de um duplo mergulho do país na recessão.
O deficit comercial americano caiu mais do que o esperado em julho e, na semana
passada, houve redução do
número de novos pedidos de
auxílio-desemprego.
Segundo o Departamento
de Comércio, o deficit encolheu 14% -o melhor resultado desde fevereiro de 2009-,
impulsionado pela alta de
cerca de US$ 2,8 bilhões nas
exportações.
A queda de US$ 4,2 bilhões
nas importações, na comparação com junho, também
contribuiu para o resultado,
um deficit comercial de
US$ 42,8 bilhões, ante
US$ 49,8 bilhões em junho.
Também ontem, o Departamento do Trabalho divulgou que os pedidos por auxílio-desemprego na semana
passada foram de 451 mil -o
número mais baixo em dois
meses e 27 mil registros a menos que na semana anterior.
O mercado recebeu bem os
números e os principais índices da Bolsa de Nova York fecharam em alta: o Dow Jones
subiu 0,3%; o S&P 500,
0,5%; a Nasdaq, 0,3%.
Na semana passada, o
mercado já havia começado
a se recuperar de um agosto
pessimista, com a abertura
de 67 mil postos de trabalho
no setor privado.
Apesar de a taxa de desemprego ter voltado a subir no
mesmo período, de 9,5% para 9,6%, analistas viram no
setor privado uma tendência
de retomada.
O otimismo do mercado,
ainda que moderado, coincide com o anúncio de que o
governo pretende injetar no
setor privado mais US$ 300
bilhões em estímulos.
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