São Paulo, domingo, 11 de setembro de 2011 |
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Escala e recursos para promoção fortalecem empresas maiores DE BRASÍLIA Os remanescentes das exportações de biquínis são principalmente as marcas maiores e mais conhecidas. Apesar de também terem sentido o impacto da crise internacional e do câmbio, elas têm maior poder de barganha com fornecedores e condições financeiras de promover seus produtos no exterior. Um exemplo é a Poko Pano, que hoje exporta para mais de 40 países e conta com três franquias da marca em Portugal. "O maior inimigo das exportações tem sido a valorização do real", afirma a estilista Paola Robba. O impacto da crise, diz, aparece indiretamente. "O mercado interno está temeroso da nova realidade mundial", afirma. A Salsa Beachwear é outro caso de empresa que mantém suas exportações. Katja Uszkurat, dona da marca, diz que a empresa participou de uma feira em Paris e está fechando contrato para vender para países como França, Itália, Espanha e Portugal. Para conseguir entrar nesse mercado, segundo Uszkurat, é necessário adaptar as peças ao gosto, ou ao pudor, das estrangeiras. "As calcinhas precisam ser maiores e os bustos também. O nosso G representa o P deles", diz. A empresa vende também para Luanda, em Angola. Nesse caso, sem nenhuma adaptação, afirma a empresária, pois o biotipo das africanas é mais parecido com o das brasileiras. A despeito da animação, ela adverte que a crise internacional vem prejudicando os negócios. "Sentimos uma pressão muito grande nos preços, e os pedidos também estão mais moderados." Texto Anterior: Exportação de biquíni brasileiro cai 83% Próximo Texto: Padre Marcelo S.A. Índice | Comunicar Erros |
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