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China tem a inflação mais alta em 19 meses
Índice fica acima da
meta; indústria freia
FABIANO MAISONNAVE
DE PEQUIM
A inflação voltou a subir
em maio na China, com um
índice de preço ao consumidor acumulado de 3,1% em 12
meses. É o maior percentual
nos últimos 19 meses, além
de ultrapassar pela primeira
vez a meta de 3% para o ano.
A pressão inflacionária sugere que têm sido insuficientes medidas adotadas pelo
governo para frear o superaquecimento da economia,
principalmente uma maior
regulação no mercado imobiliário para coibir a especulação no setor.
Foi o preço dos imóveis, ao
lado do dos alimentos, que
puxou a inflação de maio.
Há vários números mostrando um superaquecimento do principal parceiro comercial do Brasil. As exportações, por exemplo, registraram forte expansão, com aumento de 48% em maio ante
o mesmo período de 2009.
O PIB registrou forte crescimento no primeiro trimestre -11,9%, resultado das
medidas de incentivo do governo chinês para evitar que
a crise financeira de 2008
afetasse o país.
Por outro lado, houve um
importante sinal de desaceleração: a produção industrial
acumulou em maio alta de
16,5% em 12 meses, ante
17,8% em abril.
O freio na indústria, no entanto, não impediu que aumentassem as especulações
sobre possíveis novas medidas anti-inflacionárias, incluindo a alta do juros.
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