São Paulo, terça-feira, 12 de julho de 2011 |
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Estrangeiras têm interesse na megaobra DE BRASÍLIA As empresas com a tecnologia do trem-bala reafirmaram ontem o interesse no projeto. A francesa Alstom informou que ainda continua interessada no projeto. Em nota, a empresa disse que "não era possível, nas condições atuais, apresentar uma oferta sólida sob os pontos de vista econômico e técnico". A empresa termina dizendo que "a Alstom e a SNCF [estatal francesa de operação ferroviária] reafirmam o interesse no projeto e continuarão discutindo-o com todas as partes interessadas a fim de ajudar a trazer a tecnologia de trens de alta velocidade para o Brasil". Paulo Benitez, diretor da TAV Brasil, líder do consórcio que tem ligação com a tecnologia coreana, informou que o modelo adotado no Brasil agora passou a ser igual ao coreano. Lá, primeiro foi escolhida uma tecnologia (a francesa) e depois foram feitas as licitações para a obra. "Infelizmente não conseguimos, no modelo proposto, mobilizar [as empresas brasileiras de construção] para o projeto", afirmou Benitez. A canadense Bombardier informou que não apresentou proposta por falta de tempo e que continua interessada no projeto. Membros da japonesa Mitsui também se mostraram interessados no empreendimento. A Siemens não se manifestou. As construtoras Camargo Corrêa, Odebrecht, Andrade Gutierrez, OAS e Queiroz Galvão não se pronunciaram sobre o resultado do leilão, tampouco sobre a decisão do governo federal de dividi-lo em duas partes. A Galvão Engenharia disse ontem que não estava preparando oferta. (DA) Colaborou AGNALDO BRITO, de São Paulo Texto Anterior: Análise: Governo fez aposta no modelo de concessão do trem-bala e perdeu Próximo Texto: Estrangeiros interessados em projeto fazem vigília na Bolsa Índice | Comunicar Erros |
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