São Paulo, domingo, 14 de agosto de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros FOCO Aos 15 anos, adolescente vende empresa de tecnologia nos EUA DE SÃO PAULO A um mês de completar 16 anos, Daniil Kulchenk, ucraniano radicado nos EUA, comemorava um presente de aniversário bem incomum para garotos da sua idade. A ActiveState, companhia canadense especializada em linguagem de programação, anunciava, em junho, a aquisição da Phenona, empresa criada pelo jovem ainda aos 14 anos. A ideia da "start-up" (companhia iniciante) veio em abril de 2009. Foram alguns meses para colocá-la em prática e menos de um ano de funcionamento para a empresa chamar a atenção no mercado e ser comprada. Foi vendida ainda em fase de testes e sem gerar lucro. A Phenona oferecia, a desenvolvedores de websites, games e programação gráfica, a possibilidade de utilizar uma linguagem chamada "Perl" na "nuvem". Dessa forma, essa linguagem é usada diretamente via internet, sem necessidade de instalar nada no computador. Assertivo como um adulto, Kulchenk não revela detalhes da aquisição, como os valores envolvidos. "Foi um ótimo processo para aprender a trabalhar com advogados, discutir finanças e ler contratos. Tudo novo e fascinante", limita-se a dizer. O jovem agora é contratado da ActiveState (também não diz quanto ganha). E, como mora em Seattle (EUA), trabalha remotamente, de casa, conciliando a rotina profissional e a do colégio. Na companhia, o adolescente --o mais jovem da equipe-- é desenvolvedor de softwares na "nuvem". A ActiveState desenvolve e distribui aplicativos utilizados por mais de 2 milhões de profissionais, de individuais a grandes grupos, como Cisco e Bank of America. Jeff Hobbs, diretor de engenharia da ActiveState e chefe de Kulchenk, afirma que trabalhar com o jovem "é o mesmo que com um adulto, por seu conhecimento, sua experiência e sua maturidade". (Carolina Matos) Texto Anterior: Análise: Também há dificuldade no país para definir cor e raça Próximo Texto: Joseph Stiglitz: Como tirar proveito da longa crise Índice | Comunicar Erros

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