|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PERFIL
Afeganistão mudou vida
de jornalista
EDITOR DE MERCADO
Uma tragédia no Afeganistão fez Tyler Brûlé criar
a revista "Wallpaper" em
1996. Um ano antes, ele fazia uma reportagem como
free-lancer sobre os Médicos sem Fronteiras durante o regime Taleban quando seu jipe foi atacado por
militantes. Brûlé foi atingido nas pernas e nos braços
(o esquerdo continua quase imóvel).
Em uma cama de hospital, cercado por amigos,
Brûlé teve a ideia de criar a
"Wallpaper", publicação
que mescla arquitetura,
viagens, gastronomia e
moda, uma espécie de
guia de estilo de vida para
milionários boêmios e voyeurs desse mundo.
Em apenas um ano, a revista fez sucesso, virou adjetivo e foi vendida para a
"Time" por US$ 2 milhões.
Brûlé continuou como diretor até 2002, quando foi
demitido -diz a lenda que
os americanos não quiseram pagar um voo fretado
de Brûlé.
De lá para cá, o jornalista canadense criou uma
agência de posicionamento de marcas e design,
apresentou programas na
BBC, foi colunista do "New
York Times" e do "International Herald Tribune" e
há seis anos escreve no
"Financial Times".
Há três anos ele criou a
"Monocle", já descrita como a ""Economist" do fim
de semana", onde Brûlé
mantém design, arquitetura e moda junto a temas
como política, economia,
gastos militares, segurança e até quais são os lugares de maior valorização
imobiliária pelo mundo.
A revista abriu lojas em
Londres, Zurique, Tóquio,
Nova York e Hong Kong,
onde vende produtos com
a marca Monocle, revistas
"e posso conversar com os
leitores sobre a vida", diz.
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Empresas abrem inscrições para trainees Índice
|