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Continente ainda é desafiador para o investidor
DE SÃO PAULO
Os brasileiros que se dispõem a investir no continente africano ainda encontram deficiências de infraestrutura, falta de segurança e dificuldades em comprar terras -sem contar a instabilidade política da região.
"[Lá] tudo está sempre começando novamente", diz o professor da USP Geraldo Sant'Ana Barros, que participou de estudo do Banco Mundial sobre perspectivas do agronegócio na África.
Além da questão política, que é apontada como a principal dificuldade da região, Barros cita a "baixíssima" qualificação da mão de obra local e a corrupção.
A legislação territorial é outro problema: para adquirir terras, os empresários têm, em alguns países, que negociar com tribos. Em muitos países, nem sequer existe propriedade: em Angola, por exemplo, as terras pertencem ao governo.
Para o sócio da PriceWaterHouse Coopers, José Rezende, vale o esforço. "Em 20 anos, a África será a bola da vez no agronegócio mundial", diz.
(EHC e LB)
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