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Investimento no setor agrícola cresce em Angola
AGNALDO BRITO
ENVIADO ESPECIAL A ANGOLA
Parte dos investimentos
brasileiros que cruzaram o
Atlântico rumo a Angola está
abrindo savanas e erguendo
agroindústrias.
O grupo Odebrecht, a organização empresarial brasileira com maior presença no
país, tem pelo menos dois
grandes projetos em parceria com capitais locais para
o desenvolvimento de uma
cadeia de produção agrícola.
O primeiro empreendimento, já em produção, contempla duas unidades de
processamento de milho.
O segundo projeto prevê a
produção de 400 mil toneladas de açúcar por safra. A
Biocom (Companhia de Bioenergia de Angola) foi criada
pela Odebrecht (40%), Damer (40%) -formado por um
grupo de investidores angolanos- e Sonangol (20%).
O grupo Build Brasil, que
montou um projeto imobiliário para alcançar a classe média emergente em Angola,
também tem projetos no setor de carnes. O grupo quer
abrir uma fazenda para engorda de bovinos. O projeto
está em fase de estruturação.
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